O Drex vem sendo chamado de real digital, pois será uma versão eletrônica do papel-moeda. A ferramenta utiliza a tecnologia blockchain, uma forma de banco de dados, que terá informações colocadas e transmitidas de forma segura, ágil e transparente.

O sistema conta com duas moedas. A de atacado será a moeda virtual regulada, que é usada para a realização de pagamentos entre o Banco Central e instituições financeiras que estejam autorizadas. A outra moeda é a de varejo, que será emitida pelo mercado e chegará às mãos do consumidor final.

O projeto-piloto do Drex completou 500 operações fechadas. Segundo o Banco Central, 11 instituições financeiras atuaram nessa rede. Desde o final de julho, várias operações vêm sendo simuladas, tanto no atacado quanto no varejo. O BC explica que todas as transações têm como finalidade o teste de infraestrutura do Drex. A expectativa é de que essa ferramenta seja liberada para o público até o final do ano que vem.

E para repercutir esse assunto recebemos Stênio Viveiros, especialista em testes e qualidade de software. Ele nos explicou como vai funcionar nossa moeda digital e quais são os próximos passos do seu desenvolvimento.

 “O Drex, vai ser a primeira moeda digital oficial do Brasil. Em linhas gerais, ele trata da representação da cédula física do real, só que disponibilizada numa plataforma 100% digital. Então ele funciona nessa plataforma disponibilizada pelo Banco Central através das instituições financeiras que permite você armazenar ou transferir o dinheiro usando essas carteiras virtuais. Realmente, ela é Diferente das criptomoedas.”

Stênio Viveiros

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