O cometa mais surpreendente de 2023, o Nishinura se aproximou do Sol e agora começa a se afastar da nossa estrela. O objeto que vem chamando a atenção de astrônomos desde que foi descoberto há poucos meses contrariou algumas expectativas e conseguiu sobreviver ao processo, sem se desintegrar.
O que você precisa saber?
“Devido ao brilho do pôr-do-sol, o cometa não era visível a olho nu, mas consegui fotografá-lo com uma exposição de 5 segundos a ISO 100”, disse o astrônomo Petr Horalek, que fotografou o cometa emergindo intacto do Monte Lysa em Sabinov, Eslováquia.
“O brilho do cometa é difícil de estimar. Considerando outras estrelas e a localização do cometa no horizonte, acredito que seja de magnitude 2,0 a 2,5”.
A boa notícia é que o astrônomo acredita que, se o cometa permanecer tão brilhante, poderá ser fácil vê-lo à medida que se afasta do Sol nas próximas noites.
Como o Nishimura foi descoberto?
O objeto passou despercebido por grandes observatórios do mundo inteiro, enquanto ia se aproximando da Terra ofuscado pelo brilho do Sol. No entanto, usando apenas uma câmera fotográfica convencional e uma lente teleobjetiva comum, Nishimura (o astrônomo) conseguiu captar Nishimura (o cometa) – de maneira totalmente acidental, em fotos de 15 segundos de exposição.
De acordo com Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital, embora tenha parecido inicialmente fraco nas lentes da câmera do descobridor, “seu brilho é excepcionalmente alto para cometas recém-descobertos, que nos grandes telescópios já são observados mesmo quando estão muito distantes e apresentando um brilho muito mais tênue”.
Resuminho sobre o cometa Nishimura:
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Fonte: Olhar Digital
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