Quase um terço do nosso tempo (32%) é gasto em trabalho performativo ou tarefas feitas para simplesmente parecer produtivo sem contribuir para os objetivos da empresa ou da equipe. As informações fazem parte do relatório State of Work in 2023, do Slack. Mas a chegada da inteligência artificial pode mudar completamente esse cenário, segundo avaliação de Lidiane Jones, CEO da plataforma de mensagens instantâneas desenvolvido para comunicações profissionais e organizacionais.
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Divisão do trabalho
IA pode assumir algumas tarefas
A CEO do Slack argumenta que existem trabalhos que drenam tempo, mas não levam a lugar nenhum. É o caso de agendar chamadas, compartilhar informações manualmente ou correr atrás de atualizações. Para essas tarefas, ela defende que a IA assuma totalmente a responsabilidade.
De acordo com ela, a IA pode automatizar tarefas, resumir conversas, rascunhar respostas e colocá-lo em dia após o tempo de folga. Isso permitira que os humanos focassem no que realmente importa: atividades criativas, construção de relacionamentos, resolução de questões científicas e de engenharia.
Isso nos dá tempo de volta para fazer as coisas com as quais realmente nos importamos, seja experimentar um novo código, resolver os desafios de um cliente, criar ideias criativas de campanha ou orientar uma nova contratação.
Lidiane Jones, CEO do Slack
Mas para obter o máximo valor da inteligência artificial, ela destaca que os líderes precisam abraçar e expandir o acesso a essas ferramentas.
Mais de um quarto (27%) dos funcionários dizem que sua empresa incorporou ferramentas de IA como ChatGPT ou Claude para aumentar a produtividade. Esse número só crescerá à medida que a IA se tornar mais acessível. Interfaces de bate-papo, sim, mas também construtores de automação sem código com interfaces de arrastar e soltar que qualquer pessoa pode usar intuitivamente para economizar tempo. Isso pode libertar os funcionários da linha de montagem e capacitá-los a mudar a maneira como trabalham para melhor.
Lidiane Jones, CEO do Slack
Apesar das claras potencialidades da tecnologia, Jones destaca que a IA não está isenta de riscos. Um deles é a possibilidade que dados confidenciais sejam espalhados pela ferramenta.
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Fonte: Olhar Digital
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