A Nio revelou nesta quinta-feira (21) um smartphone de última geração projetado para ser usado com seus veículos elétricos. Chamado de Nio Phone, o dispositivo é o primeiro específico para automóveis a ser vendido por uma empresa chinesa.
O que você precisa saber:
Durante um evento de lançamento oficial, o presidente-executivo da Nio, William Li, disse que o Nio Phone tem mais de 30 funções específicas para EVs da marca e está abrindo novos caminhos para a tecnologia de conexão.
Três modelos estão disponíveis a partir de hoje, com preços entre 6.499 e 7.499 yuans (US$ 890 a US$ 1.030). Por enquanto, o telefone só será vendido na China e as entregas começarão em 28 de setembro.
Acredito que muitos dos nossos concorrentes aprenderão com as inovações dos nossos smartphones e dou-lhes as boas-vindas a fazê-lo.
O lançamento da Nio marca a mais recente mistura entre os mundos dos smartphones e dos carros elétricos, no entanto, ela não é a única realizando esta poderosa receita. A Meizu, empresa chinesa de eletrônicos, revelou em março smartphones que podem se conectar aos carros da marca Lynx & Co-branded da Geely.
A famosa fabricante Xiaomi também deve começar a investir no desenvolvimento de EVs em breve — a empresa obteve a aprovação do planejador estatal da China para fabricar veículos elétricos. Produção deve começar até o início do próximo ano.
A Nio ocupa a 9ª posição entre os fabricantes de elétricos e híbridos na China e tem aumentado o investimento em tecnologias de desenvolvimento próprio para componentes essenciais, como chips e baterias. Conforme análise de Will Wong, da IDC, a chegada do smartphone, claro, alimentará a base de dados de usuários da empresa, tornando o dispositivo um contribuinte-chave para a receita.
Com seu SUV ES6 renovado, a Nio viu suas vendas aumentarem 81% em agosto. A fabricante vendeu cerca de 94.350 veículos nos primeiros oito meses após o relançamento, um aumento de 32% em relação ao mesmo período do ano anterior, superando a taxa de crescimento de 20% das vendas de carros elétricos na China.
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Fonte: Olhar Digital
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