Quinta-feira, Novembro 21, 2024
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Presidente da CPI do MST diz que relatório final é baseado em ‘fatos concretos’ e volta a falar em pacote ‘Invasão Zero’

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O deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirmou que o relatório final do colegiado é baseado em “fatos concretos”. O documento será apresentado nesta quinta-feira, 21, pelo relator, o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP). “O relatório se baseou em fatos concretos. Desde a escalada das invasões, do início da CPI, das audiências públicas, convites, convocações, com pedidos de informação, diligências em quatro Estados… então trabalhamos muito. Tivemos efetivamente apresentação de problemas relacionados a esses movimentos”, comentou Zucco durante entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News. Além do relatório final, outro documento paralelo também será apresentado pela deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP). Os dois textos divergem entre si com acusações entre os dois parlamentares. Entre os indiciados previstos no texto do relator está o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) e seus assessores. No entanto, existe uma pressão por parte do governo para que ele seja retirado do rol de indiciados. Sâmia Bomfim, por outro lado, não faz indiciamentos. Contudo, a deputada acusa a CPI de abusos, como invasões a domicílio durante as diligências e violência política de gênero, crime que, segundo ela, teria sido cometido por Salles e Zucco nos trabalhos de condução da comissão.

Zucco também voltou a falar do pacote “Invasão Zero” para maior punição a invasores. Uma das penas previstas é a retirada de programas sociais do governo federal, como o Bolsa Família. Outra é barrar invasores de nomeação a cargos públicos. O colegiado também trabalha com uma legislação sobre reintegrações de posse. “Vai trazer mais segurança jurídica, mais paz no campo”, explicou o presidente da CPI do MST. O deputado ainda disse que o colegiado está recebendo inúmeras denúncias de que os movimentos irão voltar para o campo e deixou um alerta: “Não podemos permitir o sangue no campo. Mostramos que a reforma agrária não está vinculada a esses movimentos e avançamos. Isso tudo estará no relatório”, completou.

 

 

Fonte: Jovem Pan News

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