O jogo entre Vasco e Coritiba foi um marco histórico pelo Campeonato Brasileiro. Pela primeira vez, 10 nacionalidades diferentes estiveram juntas em campo no Brasileirão, num jogo com sul-americanos, europeus e africano. O recorde supera o registro anterior de sete nacionalidades diferentes, também estabelecido neste campeonato e em jogos do Coxa ou do Internacional.
O Coritiba, sozinho, foi responsável por levar sete estrangeiros de nacionalidades diferentes a campo. O time paranaense se fez valer da mudança no regulamento da CBF que passou de cinco para sete o limite de estrangeiros em campo neste ano. O Vasco, por sua vez, levou seis estrangeiros.
Na “Torre de Babel” que foi a goleada do Vasco, por 5 a 1, estiveram presentes, consideranto titulares e reservas que entraram no decorrer da partida: 20 brasileiros, três argentinos, dois chilenos, um paraguaio, um uruguaio, um colombiano, um francês, um espanhol, um grego e um argelino.
O jogo que inaugurou a era dos recordes de nacionalidades no Brasileirão aconteceu no dia 16 de julho. Inter e Palmeiras se enfrentaram pela 15ª rodada com sete nacionalidade de sete países diferentes: Brasil, Argentina, Chile, Equador, Uruguai, Colômbia e Paraguai. Depois desse jogo, a mesma marca se repetiu quatro vezes, três delas em jogos do Internacional e duas do Coritiba – em uma delas os times se enfrentaram.
Neste Campeonato Brasileiro, outro recorde com estrangeiros já foi estabelecido. 117 estrangeiros diferentes já entraram em campo na Série A, número que seria ainda maior se levasse em consideração oito brasileiros com dupla nacionalidade: Diego Costa, Junior Moraes, Alan, João Moreira, Marcos Paulo, João Pedro, Aloísio e Cicinho. Johnny, do Internacional, entra direto na conta dos estrangeiros, não só por defender os Estados Unidos, mas por ter nascido lá.
Os países com mais estrangeiros no Brasileirão são Argentina (37) e Uruguai (26). Ao todo, 14 países, fora o Brasil, estão representados no campeonato: Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Venezuela, Espanha, Argélia, França, Portugal, Bolívia e Grécia.
Fonte: Ogol
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