A fita de Möbius tem inúmeras aplicações cotidianas, que vão desde montanhas-russas até impressoras, mas parte de seu funcionamento permanece um mistério. Há quase 50 anos, matemáticos tentam desvendar uma pergunta importante: quão pequena uma fita pode ser para formar essa estrutura? Um cientista americano fez uma descoberta ainda mais importante do que a resposta.

Fita de Möbius

A fita de Möbius é uma estrutura em formato de “símbolo do infinito” e tem propriedades estranhas, como os próprios matemáticos acreditam. No entanto, é por essa razão que ela representa uma importante invenção, uma vez que continua infinitamente, sem nunca se quebrar ou terminar e algo nela nunca está “dentro ou fora”, apenas segue em frente.

Na prática, a estrutura foi reproduzida e permite o funcionamento de, por exemplo, cartuchos de impressão, fitas de gravadores, máquinas de escrever e até a arquitetura de uma montanha-russa.

A questão que intriga cientistas da área é simples, mas não tão fácil de desvendar: quão pequena essa fita pode ser para permanecer contínua, sem se cruzar?

Objetos que percorrem fita de Mobius nunca estarão dentro ou fora (GIF: romullus3d/YouTube)

Questionamento pode ter sido desvendado

Assim é a fita de Mobius cortada ao meio, segundo proposta de Schwartz e, depois, com a descoberta (Foto: Richard Schwartz/Reprodução)

Descoberta sobre fita de Möbius

Como relatado pelo site Science Alert, Richard Schwartz descobriu que, quando se abre a fita de Möbius em 2D, a forma que se obtém não é um paralelogramo (como deveria ser), mas um trapézio, com quatro lados retos e apenas dois lados paralelos um ao outro.

A grande descoberta foi: a otimização que se acreditava estar correta na hora de projetor uma fita de Möbius, na verdade, não estava. Curiosamente, a resposta obtida pelo matemático foi precisa: a proporção continua sendo a raiz quadrada de 3, em qualquer caso.