O Cinturão de Kuiper é uma região circular repleta de asteroides, presente nos confins do Sistema Solar. Esta faixa de material cósmico foi inicialmente teorizada pelo cientista que dá nome ao cinturão, mas após quarenta anos de estudo, a ciência provou a sua existência, estimou sua localização e discutiu os objetos que fazem parte deste disco. A seguir, confira mais informações sobre o Cinturão de Kuiper e o que podemos encontrar nele.

O que é e o que compõe o Cinturão de Kuiper?

localização do cinturão de kuiper
Ilustração demonstra a posição do Cinturão de Kuiper em relação aos planetas do Sistema Solar (Foto: Reprodução/NASA)

Em meados do século XX, especificamente em 1951, o astrônomo holandês, Gerard Kuiper, teorizou sobre a existência de um conjunto de asteroides além de Plutão. Essa teoria foi comprovada 41 anos depois, em 1992, após descobertas astronômicas de que havia corpos celestes na localização onde Kuiper tinha apontado e com as características anteriormente previstas.

Esta região, nomeado de Cinturão de Kuiper, constitui uma faixa circular de asteroides, os quais desfilam no final do nosso Sistema Solar. Ou seja, o disco de objetos cósmicos é visto em uma área distante do último planeta do sistema, após Netuno e próximo a Plutão.

asteroides
Ilustração demonstra a movimentação de asteroides em um cinturão (Imagem: NASA/JPL-Caltech)

Segundo as teorias atuais, a órbita de Netuno infere uma grande influência sobre o disco de asteroides, o que instiga o acúmulo destes corpos celestes, especificamente denominados de objetos transnetunianos.

Em razão da distância numerosa do Cinturão de Kuiper da Terra –– estimada em 149.597.871 km –– e do tamanho minúsculo dos objetos celestes, é difícil detalhar com certeza as nuances dos corpos que compõem o disco, mas estima-se que os asteroides são compostos por água, gelo e amônia. Além dos asteroides, sabe-se que os demais corpos possuem luas que orbitam ao seu redor e podem apresentar características similares a planetas anões

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