O retorno dos discos de vinil, que levou fama de moda passageira, parece que veio para ficar. E como muitos dos lançamentos da música estão disponíveis apenas em serviços de streaming ou vinil, é necessário comprar um toca-discos ou vitrola para poder ouvi-los.
Entretanto, são diversos aspectos a considerar antes de comprar um aparelho para ouvir vinis; e já que esse processo não é tão simples quanto comprar um rádio que toca CDs, confira as dicas do Olhar Digital sobre como comprar seu primeiro toca-discos ou vitrola.
O que preciso saber antes de comprar toca-discos ou vitrola?
Primeiro, é importante saber como o som do vinil é transferido para o aparelho de som, pois existem três modelos de disco – que podem ser decisivos na escolha de modelo de toca-discos ou vitrola.
Dentro dos sulcos que vão da borda até o centro do disco, existem ranhuras minúsculas e microscópicas – são elas que fazem a agulha vibrar quando o vinil começa a girar. As vibrações então são transformadas em ondas sonoras, que, por sua vez, são amplificadas e se transformam na música.
Tamanhos e velocidades de discos de vinil
A diferença entre os três discos de vinil, portanto, é que eles giram em velocidades diferentes, medidas em rotações por minuto (RPM):
À vista disso, dê preferência para toca-discos e vitrolas com velocidade ajustável. Estes aparelhos possuem um controle de velocidade que podem ser alterados manualmente, conforme a necessidade do disco.
Esses aspectos valem sua atenção pois, ainda que a maioria dos vinis comercializados sejam de 12 polegadas, pode ser decepcionante descobrir que seu toca-discos ou vitrola não funciona com parte da sua coleção.
Vintage ou moderno?
De modo geral, os toca-discos antigos e modernos não têm tantas diferenças em sua aparência, mas existem vários aspectos técnicos a serem considerados.
Em primeiro lugar, um toca-discos vintage de alta qualidade produz áudio superior ao de um toca-discos moderno de fabricação barata, mas o estado do aparelho desempenha um papel importante. Sendo assim, caso você prefira o leve ruído dos modelos antigos, verifique todas as peças para garantir que tudo esteja funcionando bem antes de comprar.
Por outro lado, muitos dos principais toca-discos e vitrolas atuais estão equipados com a mais recente tecnologia de áudio, o que inclui portas USB – essenciais para extrair o som do vinil e salvar sua coleção de LPs como arquivos digitais.
Alguns modelos também têm conectividade Bluetooth e Wi-Fi integrada, ou seja, funcionam com dispositivos inteligentes, como alto-falantes sem fio. Há também modelos de vitrolas e toca-discos modernos que não se concentram tanto na tecnologia sem fio; em vez disso, são construídos para ter longevidade e melhor qualidade de som.
Vitrola ou toca-discos?
Enquanto a vitrola é a união do prato giratório e a caixa de som em um único equipamento, o toca-discos separa essas funções em componentes diferentes. Ou seja, a saída de som do toca-discos é feita por uma caixa separada – o que geralmente implica em uma qualidade e potência sonora superior à vitrola.
Sendo assim, vitrolas costumam ser mais baratas. Além disso, um toca-discos precisa de amplificador e alto-falante externos, ou seja, uma compra a mais. Em outras palavras, uma vitrola é perfeita para ouvir seus discos casualmente; caso você priorize alta qualidade de som e durabilidade, o ideal é optar por um toca-discos.
Seu aparelho vai precisar de reparos
Embora estes reparos não sejam frequentes, um toca-discos provavelmente ficará danificado pelo menos uma vez durante sua vida útil. Por isso, independente da sua escolha, você precisará fazer consertos em algum momento.
Considere que toca-discos antigos não quebram facilmente, por conta de sua construção robusta, mas isso significa que pode ser mais difícil encontrar as peças necessárias. Além disso, os toca-discos mais recentes também são razoavelmente duráveis e, se você quebrar algo, não será tão difícil substituir as peças danificadas.
Fonte: Olhar Digital
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