O mercado musical no Brasil faturou R$ 1,2 bilhão no primeiro semestre de 2023. Desse total, 99,2% são provenientes de receitas do streaming. Os dados são da Pro-Música, organização que representa as principais gravadoras e produtoras musicais do país.
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Mercado musical do Brasil em alta
Vendas físicas representam menos de 1% da receita
Os dados ainda apontam que outras receitas digitais, que incluem downloads e planos de telefonia móvel, representaram apenas 0,2% das receitas totais, somando R$ 2 milhões nesse mesmo período. Por outro lado, as vendas físicas, o antigo motor da indústria fonográfica do Brasil, geraram apenas R$ 8 milhões. Esse número representa apenas 0,6% da receita do primeiro semestre.
Quando analisadas as vendas de produtos de formato físico, os discos de vinil foram os mais comercializados nos primeiros seis meses de 2023, com uma receita de R$ 5 milhões. Já as vendas de CDs totalizaram R$ 3 milhões.
Gravadoras internacionais estão de olho no Brasil
Paulo Rosa, presidente da Pro-Música, destaca o papel do streaming como a principal fonte de receita do mercado musical no Brasil. De acordo com ele, essa receita é essencial para os produtores continuarem a investir no desenvolvimento artístico e na descoberta de novos talentos.
Apesar da enorme quantidade de músicas internacionais, o repertório nacional predomina nas plataformas de streaming no Brasil. Das 50 gravações mais ouvidas, apenas uma é internacional, com as demais sendo de artistas brasileiros.
A Pro-Música ressalta que vê o grande potencial do streaming no mercado musical do Brasil para continuar a crescer ainda mais. E que os dados mostram que as gravadoras do Brasil, nacionais e internacionais estão apostando no mercado musical brasileiro.
Fonte: Olhar Digital
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