Nunca se falou tanto sobre a possibilidade de seres de outros mundos ou sistemas estelares – os extraterrestres, ou simplesmente ETs – visitarem o nosso planeta.
Recentemente, os congressistas dos EUA apertaram o cerco contra o Pentágono, exigindo maior transparência na divulgação de informações sobre os avistamentos dos agora chamados Fenômenos Anômalos Não-identificados (UAPs) – nova designação para os famosos Ovnis (sigla para objetos voadores não-identificados).
Outro fato que chamou a atenção da mídia foi a exibição ao parlamento do México do que seriam fósseis com cerca de mil anos de dois ETs (o que já foi desmascarado como mais uma fraude de um controverso ufólogo famoso por suas falsas criaturas sobrenaturais).
Acontece que, de fato, a Terra vive sendo invadida por ETs! Mas, calma, não estamos falando de nenhuma criaturinha de cabeça alongada com a ponta do indicador brilhante querendo telefonar para casa, como o carismático alienígena eternizado nas telonas na década de 1980 por Steven Spielberg.
Os verdadeiros ETs
Nosso planeta, na verdade, é constantemente “golpeado” por rochas espaciais (asteroides e meteoroides), e quando fragmentos desses objetos conseguem escapar ilesos da ardente passagem pela atmosfera, chegam à superfície como meteoritos.
Por serem algo vindo do espaço, esses detritos são extraterrestres, logo, os únicos ETs de que realmente temos provas científicas da existência. E eles podem estar em qualquer lugar.
Uma das maiores especialistas em meteoritos do Brasil, Maria Elizabeth Zucolotto, astrônoma do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN/UFRJ) é autora de um livro chamado “Será que tem um ET no seu quintal?”, que ajuda a identificar meteoritos.
Junto com Amanda Tosi, também do MN/UFRJ, e Diana Andrade, do Observatório do Valongo (OV/UFRJ), especialistas em astroquímica e astrobiologia, ela forma o grupo As Meteoríticas, que tem por objetivo a divulgação científica sobre esses verdadeiros alienígenas.
O trio estará presente na edição desta sexta-feira (29) do Programa Olhar Espacial, falando tudo sobre essas rochas que vêm do espaço: a importância delas para a ciência, como localizá-las e como identificar se aquela rocha que você encontrou pode ser um meteorito.
Não perca!
Como assistir ao Programa Olhar Espacial
Apresentado por Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB – Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON e coordenador nacional do Asteroid Day Brasil, o programa é transmitido ao vivo, todas às sextas-feiras, às 21h (horário de Brasília), pelos canais oficiais do veículo no YouTube, Facebook, Instagram, Twitter (X), LinkedIn e TikTok, além do canal por assinatura Markket (611-Vivo, 56 -Sky e 692-ClaroTV).
Fonte: Olhar Digital
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