Os discos de vinil nunca saíram de moda. Apesar de terem perdido o posto de principal meio de distribuição musical nos anos 1980 para CDs e formatos digitais, os vinis nunca desapareceram completamente e têm mantido uma base de fãs ao longo dos anos, que cresceu consideravelmente na era da música compartilhada pela internet e, mais recentemente, com os serviços de streaming.
A qualidade sonora superior, as capas de álbuns em tamanho grande, a experiência tátil, a nostalgia e o apelo vintage são alguns dos principais motivos que impulsionam o mercado de vinis. Isso levou até mesmo muitos artistas contemporâneos a lançarem suas músicas em formato de vinil.
No entanto, para reproduzir um vinil, você precisa de um toca-discos. Ou de uma vitrola. Mas não são a mesma coisa? Se você está em dúvida, vamos esclarecer isso a seguir.
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O que é um toca-discos?
O toca-discos, em sua forma mais básica, é um aparelho projetado especificamente para reproduzir discos de vinil. Ele é composto por uma plataforma que abriga um prato que gira no sentido horário, um braço de toca-discos com uma agulha e um sistema de motor para controlar a rotação.
No entanto, o termo “toca-discos” é genericamente usado para se referir a qualquer dispositivo projetado para tocar discos de vinil. Isso pode incluir tanto os aparelhos de som autônomos quanto os componentes de sistemas de áudio maiores. Toca-discos podem ser parte de um sistema de áudio modular ou até mesmo incorporar sistemas de som mais modernos.
Atualmente, os toca-discos modernos possuem alta fidelidade sonora e precisão na reprodução do áudio. Audiófilos e entusiastas da música utilizam frequentemente, pois valorizam a qualidade do som e oferecem a capacidade de personalizar os componentes do sistema.
Como funciona um toca-discos?
Em resumo, o toca-discos transforma as vibrações armazenadas em um disco de vinil em sinais elétricos que são amplificados e reproduzidos como som audível através de um sistema de áudio. O toca-discos gira um disco de vinil em um prato motorizado, mantendo o vinil no lugar por meio de um pino central ou eixo e estabilizando-o com o prato.
Uma agulha montada em um braço tonal entra em contato com os sulcos do vinil enquanto o disco gira. À medida que a agulha segue os sulcos, variações mecânicas são convertidas em sinais elétricos pela cápsula na extremidade do braço.
Esses sinais elétricos, representando o áudio, são amplificados e enviados para os alto-falantes, produzindo som audível. A velocidade de rotação do prato deve ser ajustada de acordo com o tipo de vinil, que normalmente é reproduzido a 33⅓, 45 ou 78 rotações por minuto.
Qual a diferença entre toca-disco e vitrola?
Comumente tratamos os termos ‘toca-discos’ e ‘vitrola’ como sinônimos, entretanto, existem diferenças significativas entre eles.
Uma vitrola é geralmente um sistema completo que inclui o toca-discos, amplificador de áudio e alto-falantes embutidos. São mais prontos para uso e, frequentemente, têm um design retro e estilizado. São ideais para quem quer uma solução completa e simples para tocar discos de vinil, sem a necessidade de comprar componentes adicionais. Entretanto, por ter essas características, as vitrolas possuem menor qualidade sonora do que um toca-discos. Mas costumam ser bem mais baratas.
No caso do toca-discos, geralmente separamos a caixa de som do equipamento que reproduz o vinil. Para ouvir o som reproduzido pelo toca-discos, você precisa conectar o toca-discos a um amplificador de áudio ou receptor estéreo. O amplificador amplifica o sinal de áudio da agulha do toca-discos e o envia para os alto-falantes, que podem ser posicionados em qualquer lugar da sala.
Um toca-discos é a escolha ideal para audiófilos e entusiastas da qualidade de áudio que desejam um sistema de som de alto desempenho. Os toca-discos permitem maior flexibilidade na escolha de componentes, como cartuchos, pré-amplificadores e alto-falantes, permitindo a personalização do sistema de som. O aparelho também oferece espaço para aprimorar o seu sistema ao longo do tempo.
Fonte: Olhar Digital
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