O fone de ouvido por condução óssea é um tipo de headset que utiliza a estrutura óssea facial para transmitir vibrações sonoras. Atletas costumam procurar bastante esse tipo de fone para utilizá-lo em atividades ao ar livre, como ciclismo e corrida de rua. Assim, eles podem escutar também os sons ao redor, evitando acidentes em vias públicas.
Como o acessório funciona?
A maior parte desses modelos funciona via Bluetooth e não tem fios. Geralmente, eles possuem uma faixa que passa por trás da cabeça e fica fixada atrás da orelha, terminando em uma estrutura circular entre a têmpora e o ouvido. É aí que acontece o envio da vibração para o canal auditivo.
Esses aparelhos têm transdutores que fazem a vibração contra os ossos da mandíbula. Assim, é gerada uma movimentação até os nervos dos ouvidos em forma de som. Por isso, não é necessário que o fone fique dentro do ouvido para a pessoa escutar a música.
Quais as vantagens de fones de ouvido por condução óssea?
Uma das vantagens em relação aos fones comuns é o fato dele ser mais saudável. Isso só é possível por conta da não obstrução do canal auditivo, o que faz com que os fones por condução óssea tragam menos riscos à saúde auditiva. Esse ponto é ainda mais impactante para quem faz o uso desses acessórios por muitas horas durante o dia.
Outro benefício é que o som desses aparelhos podem ser ajustados para serem menores do que os convencionais. Assim, é possível evitar que a pessoa escute sons em frequências maiores do que as recomendadas para a saúde. E, por serem ajustáveis na cabeça, não costumam cair enquanto a pessoa usa.
Fones de ouvido por condução óssea fazem mal? Veja desvantagens
A princípio, o uso desse aparelho não representa riscos à saúde. No entanto, pode ocorrer um certo desconforto na região maxilar. Isso acontece devido à transmissão de ondas sonoras para o osso temporal.
O desing de alguns modelos também pode ser um certo problema para encaixar na cabeça. Outro fator relatado é que a qualidade sonora pode ser inferior a de fones comuns, pois o encaixe dele ao corpo é diferente e a transmissão de ondas sonoras também. Assim, os graves e agudos podem não ser tão nítidos.
Fonte: Olhar Digital
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