Galáxias satélites são aquelas que orbitam uma galáxia de tamanho maior, conhecida como primária, em razão da interação gravitacional entre elas, de maneira semelhante ao que ocorre entre os planetas do Sistema Solar e o Sol. Em se tratando da Via Láctea, as galáxias satélites mais conhecidas são a Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães.
Resuminho:
Batizadas em referência ao navegador português Fernão de Magalhães, que liderou a primeira navegação ao redor da Terra, quando elas foram observadas pela primeira vez, essas galáxias podem ser vistas somente a partir do hemisfério sul.
Galáxias satélites mais próximas da Via Láctea, ambas são visíveis a olho nu, no entanto, há certos momentos em que elas estão mais bem posicionadas no céu noturno, facilitando a observação. E isso vai acontecer com a Pequena Nuvem de Magalhães esta semana.
Como observar a Pequena Nuvem de Magalhães, galáxia satélite da Via Láctea
De acordo com o guia de observação astronômica InTheSky.org, na quinta-feira (5), por volta da meia-noite (pelo horário de Brasília), esta galáxia atinge seu ponto mais alto no céu. Nas noites subsequentes, ela culminará quatro minutos mais cedo a cada dia.
Do ponto de vista de um observador baseado em São Paulo, a Pequena Nuvem de Magalhães estará visível das 18h53 às 4h54, em torno de 26º acima do horizonte a sul, na constelação de Tucana. Embora a magnitude de 2,7 permita que a galáxia seja vista a olho nu, a visualização fica bem melhor através de um par de binóculos.
Para saber as coordenadas referentes à sua localidade, você pode consultar aplicativos como Stellarium, Star Walk, Star Chart, Sky Safari ou SkyView.
Durante sua “dança” em torno da Via Láctea ao longo de bilhões de anos, a gravidade das Nuvens de Magalhães arrancou de cada uma delas um enorme arco de gás – conhecido como Corrente de Magalhães. Esse fluxo ajuda a contar a história de como a Via Láctea e suas galáxias mais próximas surgiram e o que esperar do futuro.
Fonte: Olhar Digital
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