O Chelsea estancou a crise vivida no Stamford Bridge neste início de temporada com uma vitória soberana no dérbi do norte de Londres contra o Fulham. No Craven Cottage, os Blues dominaram o primeiro tempo, marcaram duas vezes de forma relâmpago e venceram os donos da casa por 2 a 0. A segunda vitória dos comandados de Mauricio Pochettino na Premier League contou com a participação especial de Mudryk, que marcou seu primeiro gol com a camisa azul.
Com a vitória, o Chelsea respirou na tabela de classificação e pulou para o 11° lugar, com oito pontos. Do outro lado, o Fulham perdeu a posição para o rival e terminou a sétima rodada em 13°, com a mesma pontuação.
O Chelsea aproveitou o dérbi londrino contra o Fulham como uma oportunidade para começar a afastar a crise que persegue os Blues no início desta temporada. De intensa, agressiva e sufocante, o time de Mauricio Pochettino ignorou os donos da casa e iniciou a partida de forma eletrizante.
Com apenas um minuto, Broja, novidade no ataque, recebeu assistência dentro da área, limpou o goleiro e isolou na hora de se consagrar. A chance incrível desperdiçada ditou o ritmo enérgico dos visitantes durante a etapa inicial.
Dono da posse de bola, o Chelsea dominou o meio-campo com Enzo Fernández e Gallagher, além de explorar a velocidade dos seus pontas. Sem deixar o Fulham trocar passes com espaço, os Blues insistiram até abrir o placar. Aos 18, Mudryk encerrou sua seca com a camisa do Chelsea e marcou o primeiro gol após 25 jogos. Em passe de Colwill, o atacante ucraniano tocou na saída de Leno e traduziu o volume de jogo em vantagem.
Sem perder o entusiasmo, o Chelsea sustentou a marcação sufocante e, logo na saída de bola, ampliou o placar. Com a bola dominada, o zagueiro Ream demorou para se livrar do recuo e foi desarmado por Broja. O atacante albanês carregou a bola até a área e levou sorte ao dividir com o defensor, mandando a bola para as redes: 2 a 0 em menos um minuto.
Em casa e com uma desvantagem desconfortável, o Fulham tentou uma reação ainda na etapa final, reivindicando a posse de bola e marcando maior presença no campo de ataque. No entanto, a defesa dos visitantes, tratada com um problema no início da temporada, também mostrou inspiração e não permitiu as ações ofensivas dos rivais. A única finalização dos Cottagers durante o primeiro tempo, veio em cabeceio de Raúl Jiménez pela linha de fundo.
O panorama da etapa final alterou a lógica da partida e apresentou um Fulham com maior controle da posse de bola. A postura ditou o ritmo dos últimos 45 minutos, mas ficou longe de demonstrar uma reação dos donos da casa.
A dificuldade para encontrar brechas no sistema defensivo dos Blues complicou a vida do time de Marco Silva e deixou a partida em ritmo desacelerado. O Fulham não conseguiu conectar as construções com o seu ataque e acumulou uma posse de bola burocrática.
O Chelsea também entrou em rotação e estratégia diferente na partida e optou pelos ataques em velocidade, novamente explorando as características das beiradas de campo. Aproveitando da falta de agressividade dos rivais, os Blues quase ampliaram o placar em contra-ataque finalizado por Ian Maatsen, que parou no travessão e, no rebote, em Leno.
Numa tentativa desesperada de tudo ou nada, o Fulham apostou suas últimas fichas na reta final da partida. Com o trio ofensivo completamente modificado, os donos da casa criaram a melhor e não souberam aproveitar. Aos 42, Tom Cairney carregou pelo meio e encontrou Lukic no meio da área. O sérvio ficou na cara de Robert Sanchez, mas desviou sem direção e facilitou a defesa do goleiro. Era a noite dos Blues do ataque à defesa.
Fonte: Ogol
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