Um grupo de proprietários de carros elétricos da Tesla deve buscar alegações de que a empresa enganou o público sobre as capacidades do piloto automático em arbitragem individual, em vez de tribunal. Essa foi a decisão de um juiz federal da Califórnia (EUA), conforme publicado pela Reuters nesta segunda-feira (02).
Para quem tem pressa:
Segundo a agência de notícias, a decisão representa uma vitória significativa para a Tesla, pois significa que a empresa não terá que enfrentar ações coletivas em nome de grupos muito maiores de proprietários de veículos.
A Tesla e os advogados dos autores da ação não responderam imediatamente aos pedidos da Reuters por comentários sobre o caso nesta segunda.
Tesla e seu piloto automático
O juiz distrital dos EUA, Haywood Gilliam, em uma decisão emitida recentemente, colocou que os quatro proprietários de carros da fabricante que entraram com uma ação coletiva proposta em 2022 concordaram em arbitrar quaisquer alegações legais contra a empresa quando aceitaram seus termos e condições ao comprar veículos por meio do site da Tesla.
Um quinto autor, que não assinou um acordo de arbitragem, esperou muito tempo para processar, decidiu Gilliam ao rejeitar as alegações desse autor.
Confira abaixo um resumo do caso:
Contexto
A decisão veio no meio do primeiro julgamento nos EUA sobre alegações de que o recurso de piloto automático da Tesla levou a uma morte porque se baseava em uma tecnologia experimental não testada que não deveria ter sido vendida ao público.
Os autores desse julgamento num tribunal estadual da Califórnia alegam que o sistema de piloto automático fez um Model 3 desviar de uma rodovia perto de Los Angeles a 105 km/h, colidir com uma palmeira e pegar fogo, matando o proprietário e ferindo dois passageiros.
A Tesla afirmou que o acidente foi resultado de erro do motorista.
Fonte: Olhar Digital
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