A popularização dos veículos elétricos e as pressões por formas sustentáveis de se locomover estimularam outras formas de carregamento de energia, como o hidrogênio verde. A Alemanha é um exemplo de país que já implementa a tecnologia em caminhões de cargas para trajetos de longa distância.

No entanto, o hidrogênio verde ainda enfrenta desafios, que vão desde o abastecimento da frota durante o trajeto até a competitividade no setor.

Caminhões movidos a hidrogênio verde

Tanque de hidrogênio do Mercedes-Benz GH2 (Foto: Mercedes-Benz/Divulgação)

Desafios do hidrogênio verde

Apesar das conquistas recentes das montadoras, a adoção do hidrogênio verde ainda tem alguns obstáculos.

O primeiro é que para ser considerado efetivamente “verde” a energia deve vir de fontes sustentáveis. Isso porque o combustível é produzido através da eletrólise de água, que vira vapor d’água ao invés de algum elemento poluente. No entanto, a energia empregada para fazer esse processo acontecer também deve ser sustentável, como a eólica ou a solar.

Nesse ponto, a indústria do hidrogênio verde enfrenta desafios técnicos, de falta de infraestrutura e de altos custos para tornar a tecnologia realmente limpa.

Desafios dos caminhões

Já na indústria dos caminhões especificamente, um dos desafios é a cadeia de abastecimento.

Segundo o site Techxplore, Andreas Gorbach, chefe de tecnologia da Daimler Truck que dirigiu o GenH2 na demonstração, disse que os trajetos a longa distância dependem de rotas planejáveis, em que é possível saber onde ficam as opções de carregamento.

A empresa planeja produzir caminhões movidos a hidrogênio na segunda metade desta década, de acordo com Gorbach, mas isso depende alguns fatores: a implantação de estações de abastecimento e disponibilidade de energia verde a um custo competitivo.

(Foto: Mercedes-Benz/Divulgação)

Contexto e futuro