Era 3 de outubro no filme “Meninas Malvadas” (2004) quando o galã Aaron Samuels (Jonathan Bennett) perguntou a Cady Heron (Lindsay Lohan) que dia era. “3 de outubro”, respondeu Cady, sorrindo. Por conta do sucesso do filme ao longo dos anos, a data virou um marco. E, para celebrá-lo, a Paramount Pictures criou uma conta oficial no TikTok na qual você pode assistir ao filme inteiro de graça – em 23 partes.
Para quem tem pressa:
A ideia emula um método popular de pirataria de streaming em plataformas como TikTok, Twitter e YouTube, usado para contornar restrições no comprimento de vídeos enviados e evitar ser sinalizado por software de detecção de direitos autorais. Agora, a má notícia para fãs brasileiros: no TikTok, só dá para assistir o filme em inglês.
A Paramount até rotulou cada parte para que você possa acompanhar onde está. Mas se você preferir assistir a “Meninas Malvadas” na íntegra, o filme também está disponível para streaming no Paramount+, Netflix e Amazon Prime Video.
Alguns estúdios já lançaram episódios inteiros das suas séries no YouTube e, eventualmente, no X (antigo Twitter), agora que vídeos mais longos podem ser enviados para a plataforma. Geralmente, a ideia é atrair assinantes em potencial para o serviço de streaming onde a série é normalmente hospedada.
Filmes no TikTok
Alguns usuários espertinhos encontraram uma maneira de burlar legislações de direitos autorais para postar filmes completos no TikTok.
Em vez de publicar um vídeo de, digamos, duas horas com um filme completo, os usuários estão cortando as produções em pedaços de até três minutos e, então, divulgando na rede social.
Assim, muitas pessoas estão encontrando postagens como “Parte 9” (sem nenhuma informação, além disso) na página “For You” do TikTok. Em um momento, parece algo estranho, mas, na verdade, é apenas uma das dezenas ou até centenas de pedaços que, juntos, formam um filme completo.
Ao Wall Street Journal, advogados de Hollywood e professores de direito afirmam que a prática também representa violação de direitos autorais. Mesmo a tentativa de esconder o nome completo dos filmes não é suficiente para mudar isso, dizem os especialistas.
Por outro lado, não é como se essas pessoas estivessem lucrando com trabalho alheio — a maioria das postagens não são monetizadas.
Fonte: Olhar Digital
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