O Barcelona superou a perda de Lewandowski durante a partida e arrancou uma vitória magra sobre o Porto por 1 a 0, no Estádio do Dragão. O gol solitário dos Blaugranas foi marcado justamente por Ferrán Torres, substituto do centroavante polonês, em uma falha da defesa mandante. Na etapa final, os portugueses dominaram a partida, criaram boas chances, mas não furaram a zaga espanhola.
A vitória deixou o Barça na liderança isolada do Grupo H da Liga dos Campeões, com seis pontos e 100% de aproveitamento. Do outro lado, os Dragões seguraram a segunda posição, ainda com três pontos.
O duelo entre Porto e Barcelona começou intenso, disputado e com poucas oportunidades. A disputa também promoveu um duelo entre dois grandes destaques da primeira rodada, que novamente foram os mais participativos no setor ofensivo: João Félix, do lado do Barça, e Galeno, pelos Dragões.
Em casa, o Porto ameaçou um domínio traduzido em marcação alta e ataques agudos pela esquerda. Aos 17, Wendell disparou e serviu para Eustáquio chutar cruzado, parando em Ter Stegen. O lado de campo permaneceu sendo o maior escape dos Dragões para assustar a defesa visitante.
Após a primeira metade da etapa, o Barcelona começou a controlar a partida e dominar a posse de bola no campo ofensivo. Com participação ativa de João Félix, os Culés buscaram triangulações, mas criaram pouco de forma efetiva. Aos 23, Lewa tocou para o companheiro português, que pegou firme na bola e obrigou defesa de Diogo Costa.
A pressão do Barça sofreu uma baixa aos 35 minutos com a saída de Lewandowski por lesão. A queda reequilibrou o duelo na reta final do primeiro tempo e trouxe de volta o Porto para o campo de ataque, sempre explorando o lado canhoto.
Com a partida em ritmo desacelerado, a bola parecia que não chegaria às redes no primeiro tempo, mas uma falha na defesa do Porto, deu a vantagem ao Barça nos acréscimos. Romario Baro tentou recuar a bola e o passe saiu fraco. Gundogan recuperou a bola e serviu para Ferrán Torres, substituto de Lewa, mandar para as redes, colocar os Culés na frente.
Na volta do intervalo, o Porto tomou a iniciativa ofensiva e pressionou o Barcelona. Desta vez, apostando nas jogadas pela direita, o Dragões encontraram espaços, criaram boas chances, mas faltaram com capricho no arremate.
Aos nove, Pepê disparou completamente livre, enquadrou o corpo na frente de Ter Stegen e perdeu tempo, permitindo a recuperação de Koundé. No lance seguinte, o brasileiro costurou a zaga pelo lado da área e na hora de marcar foi bloqueado por Ronald Araújo.
A resposta do Barcelona chegou de forma menos agressiva. Tentando valorizar a posse de bola quando recuperava, os espanhóis chegaram poucas vezes no terço final de campo. Na tentativa mais perigosa, Yamal construiu pelo meio e tocou para João Félix emendar um voleio, parando em Diogo Costa.
Na reta final, o Porto intensificou sua pressão e transformou a partida em um ataque contra defesa. A partir dos 25 minutos, Sérgio Conceição apostou na entrada de Evanilson e deixou os donos da casa ainda mais ofensivos. Na participação inicial, o atacante brasileiro serviu para Wendell chutar forte e outra vez esbarrar no goleiro do Barça.
Os Dragões tiveram um novo ânimo nos minutos decisivos e reuniram suas últimas forças para buscar o empate. Aos 38, João Cancelo tocou com a mão na bola e o árbitro marcou pênalti, mas após análise no VAR, a decisão foi anulada por toque no braço de Taremi. Tentando se redimir, o centroavante recebeu belo passe de Pepê e marcou um golaço de bicicleta, mas o lance também acabou invalidado, desta vez por impedimento. A pressão persistiu até o último lance, mas não teve efetividade no placar.
Fonte: Ogol




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