A Fujitsu e o instituto de pesquisa Riken anunciaram nesta quinta-feira (5) o desenvolvimento bem-sucedido do segundo computador quântico do Japão. Lançamento faz parte dos esforços de pesquisa em todo o mundo para tornar prático e confiável o uso da tecnologia, conforme relatou a Reuters

Para quem tem pressa: 

É uma espécie de primeiro ou segundo passo, ainda temos um longo caminho a percorrer. 

Shintaro Sato, chefe do laboratório quântico da Fujitsu, à Reuters. 

Atualmente, a computação quântica divide discretamente os holofotes com a IA devido ter o potencial para criar dispositivos milhões de vezes mais rápidos que os supercomputadores existentes mais velozes. 

Investindo “pesado”, a IBM, por exemplo, lançou no ano passado um computador quântico de 433 qubit — qubits, ou bits quânticos, são uma medida do poder das máquinas, que usam a mecânica quântica. Recentemente, pesquisadores da companhia também anunciaram que desenvolveram um método para gerenciar a falta de confiabilidade das supermáquinas, levando a respostas autênticas e úteis.

A China, os EUA e industriais aliadas estão numa corrida para assumir a liderança em tecnologia avançada, o que inclui a computação quântica. Medidas como a implementada recentemente por Joe Biden, que proibiu investimentos dos EUA em tecnologias sensíveis da China (como tecnologia de informações quânticas e sistemas de IA), reforçam o aquecimento de um cenário com conflitos políticos e econômicos. 

Entenda melhor aqui o que é um computador quântico e como ele funciona!