O Fortaleza já sabe quem vai enfrentar na decisão da Copa Sul-Americana, no dia 28 de outubro, no Uruguai. A Liga Universitaria de Quito, LDU, é finalista após passar pelo Defensa y Justicia, da Argentina, e põe à prova o bom desempenho do país na competição: esta é a terceira final em cinco anos e a quinta na história. Os equatorianos venceram três dessas quatro finais.
O bom histórico recente dos equatorianos é sustentado pelo Independiente del Valle, que foi pedra no sapato dos brasileiros nos anos em que foi campeão. Em 2022, o título foi sobre o São Paulo, enquanto em 2019 a conquista foi contra o Colón, da Argentina, mas apenas depois de derrubar o Corinthians na semifinal.
Além das duas finais com o del Valle, o Equador ainda tem outras duas com a própria LDU. Agora, o time de Quito vai para sua terceira decisão e iguala o Atlético Nacional, da Colômbia, como clube que chegou mais vezes na disputa pelo troféu. Diferente dos colombianos, que perderam as três*, a LDU tem um título, conquistado em 2009 contra o Fluminense. Dois anos depois, em 2011, o clube perdeu para a Universidad de Chile.
Em números gerais, o Equador é o terceiro maior campeão da Sul-americana, atrás da Argentina, com nove títulos, e do Brasil, que tem cinco. Os equatorianos, porém, tem o melhor aproveitamento em finais, com 75% dos títulos que disputou. Os clubes brasileiros perderam mais vezes (6) do que ganharam (5).
O Fortaleza, que vai para sua primeira decisão internacional, se torna o nono brasileiro diferente em uma final. Red Bull Bragantino, Flamengo, Ponte Preta, Goiás e Fluminense ficaram sem o título. Internacional, São Paulo, Chapecoense e Athletico Paranaense têm o troféu em suas respectivas galerias.
*A final de 2016 não foi disputada em decorrência do acidente aéreo da Chapecoense. Os colombianos, em solidariedade, perderam por W.O e o título ficou com a Chape.
Fonte: Ogol
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