O vice-presidente de Relações Públicas da Huawei na América Latina, Atilio Rulli, afirmou que o Brasil está se preparando para a chegada e implantação do 5.5G, também conhecido como 5G Advanced.

Segundo Rulli, o 5.5G terá capacidade de dispositivos conectados dez vezes maior do que o 5G atual, passando de um milhão para dez milhões de aparelhos por km², o que também afetará a velocidade. A expectativa é de que já seja possível experimentar uma prévia do 6G por meio do 5.5G até 2026, noticia O Correio do Povo.

Surgimento do 5.5G

Apesar disso, o consumidor ainda não percebeu totalmente os avanços proporcionados pelo 5G, de acordo com Rulli.

Essa ampliação nas conexões permite aplicações que antes não eram possíveis, estamos falando de empilhadeiras autônomas, medicina a distância, tudo em função da baixa latência, que permite um tempo de resposta rápido.

Atilio Rulli, vice-presidente de Relações Públicas da Huawei na América Latina

Ele ressalta que isso se dá devido às diferentes necessidades de uso dos dispositivos eletrônicos com internet. Porém, a implementação está acima das expectativas da Anatel.

O 5G no Brasil está na frente do cronograma previsto. O número de cidades com frequência liberadas é bem maior e as estações rádio-base também estão em número superior ao esperado.

Atilio Rulli, vice-presidente de Relações Públicas da Huawei na América Latina

Atualmente, a percepção do usuário está relacionada principalmente à velocidade de download e à falta de travamentos em serviços de streaming, mas ainda não se aproveita totalmente do potencial do 5G.

O 5G tem grandes vantagens de velocidade e baixa latência. Porém, quando usamos o celular, só percebemos basicamente a mudança de velocidade, se os downloads são executados rápidos, se filmes on demand não travam, por exemplo (…) usamos menos do que o 5G é capaz de nos proporcionar.

Atilio Rulli, vice-presidente de Relações Públicas da Huawei na América Latina