A Meta está revendo suas estratégias de marketing em resposta ao anúncio do Vision Pro, headset de realidade virtual (VR, na sigla em inglês) da Apple. É o que escreveu Mark Gurman, na edição deste domingo (08) da newsletter Power On, da Bloomberg.
Para quem tem pressa:
Assim, a Meta traça um novo curso já pensando no sucessor do Quest 3 – headset recém-anunciado cujo lançamento está previsto para esta semana – na corrida para popularizar a tecnologia VR.
Uma das mudanças notáveis será o lançamento de um headset de realidade virtual que vai funcionar sem que o usuário precise segurar controles. É uma iniciativa voltada para reduzir os custos no próximo ano.
Meta: o que vem por aí
Na Meta, há um “receio da Apple”, comparando o momento atual ao cenário da indústria de telefonia móvel pouco antes do lançamento do iPhone.
Esta mudança de foco – de um intenso interesse no metaverso para uma promoção mais direta em relação aos usos práticos do headset (jogos e produtividade, por exemplo) – é uma resposta direta à proposta inovadora da Apple com o Vision Pro.
O plano estratégico da Meta para o próximo headset, com codinome Ventura, envolve torná-lo ainda mais acessível, mantendo-o confortável e sem sacrificar a qualidade da resolução da tela.
A empresa está até mesmo considerando eliminar a necessidade de controles, possibilitando que os clientes utilizem gestos com as mãos ou adquiram os acessórios separadamente.
Enquanto a Apple e a Meta têm focos distintos, o mercado atual de headsets de VR é essencialmente composto por entusiastas ávidos por essa tecnologia.
A Meta busca entender como esse cenário irá evoluir à medida que o mercado se expande. Para se estabelecer nesse contexto, é crucial que a empresa apresente um produto inovador, evitando o risco de que o Quest siga o mesmo caminho dos celulares convencionais.
Fonte: Olhar Digital
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