A interação com inteligência artificial (IA) – principalmente por meio de chatbots e assistentes virtuais – está passando por uma revolução. Até agora, a maioria dessas interações eram funcionais, desprovidas de gentileza ou conversas envolventes. Mas anúncios recentes de gigantes da tecnologia sinalizam uma mudança nessa dinâmica.
Para quem tem pressa:
Inteligência artificial mais simpática e prestativa
A equipe executiva da Amazon, por exemplo, não economizou elogios, num evento realizado recentemente, ao descrever como a Alexa se transformará numa companheira amigável graças a atualizações de IA.
Dave Limp, vice-presidente sênior de serviços da empresa, demonstrou as habilidades conversacionais da Alexa, iniciando com uma simples troca de cumprimentos.
Poucos dias após esse anúncio, a OpenAI apresentou um novo recurso no ChatGPT que permitirá interações por voz com seu vasto modelo de linguagem.
A Meta, por sua vez, revelou planos de integrar seu assistente de IA em todos os seus serviços, incluindo WhatsApp e Instagram, permitindo até mesmo personalizá-lo com a aparência e voz de celebridades.
O Google, na primeira semana de outubro, anunciou o Assistant com Bard, que busca ser um “ajudante personalizado” e um “verdadeiro assistente”.
Embora a Apple tenha introduzido a assistente de voz Siri em 2011, é somente agora, com os avanços recentes em IA, que podemos começar a vivenciar a assistente de IA que foi prometido há cerca de 12 anos.
Novos rumos
Essas inovações sinalizam uma transformação na forma como interagimos com os computadores. Mustafa Suleyman, fundador da Deepmind, descreveu isso como “IA interativa”, uma evolução da IA generativa.
A jornada online agora será mais acompanhada, não apenas por sistemas funcionais, mas por personagens de IA que eliminam a necessidade de digitar excessivamente, fornecendo ajuda com um toque de personalidade e companheirismo.
Conforme apontado pelo CNET, essa onda recente de anúncios sugere que a dinâmica entre usuário e IA caminha para uma interação mais amigável, na qual a tecnologia tem um quê de companheira, se integra a redes sociais e entende as pessoas de forma mais aprofundada.
Na prática, isso pode proporcionar uma experiência “naturalista” de conversação, mais próxima de um diálogo com um ser humano real. É um novo capítulo na evolução da IA e promete redefinir a relação entre humanos e máquinas.
Fonte: Olhar Digital
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