O Procon do Rio de Janeiro (Procon-RJ) investiga a Shopee. O procedimento vem após uma série de denúncias apontarem que a plataforma favoreceria a comercialização de produtos pirateados e falsificados.

Para quem tem pressa:

A empresa tem dez dias para responder à entidade de defesa do consumidor. E caso o Procon-RJ considere insuficiente a resposta da Shopee aos seus questionamentos, o órgão vai instaurar ao sancionatória – que pode levar a multa de mais de R$ 13 milhões.

Shopee sob investigação do Procon

O que é Shopee
(Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

Entre os produtos falsificados e piratas supostamente vendidos na plataforma, estariam: baterias, brinquedos, óculos, perfumes importados, fones de ouvido e carregadores de celular.

A Diretoria de Fiscalização do Procon-RJ também chama atenção para a venda de produtos de marcas conhecidas com preços muito inferiores aos praticados pelas fabricantes. Quando a descrição afirma que os produtos são idênticos aos originais, “reforça os indícios de falsificação”, segundo o órgão.

Além disso, o Procon-RJ investiga denúncias de comercialização de produtos na Shopee cuja venda é proibida no Brasil. Entram aqui: bebidas, remédios falsificados (para pessoas e animais) e fios elétricos de alumínio.

O Olhar Digital entrou em contato com a assessoria de imprensa brasileira da Shopee e vai incluir seu posicionamento a esta nota, caso chegue.