A Bíblia é o livro mais vendido do mundo, já tendo sido vendidas mais de 5 bilhões de cópias. Ela é composta por uma coletânea de textos, contendo diferentes narrativas, instruções e poesias escritas ao longo de séculos e selecionadas em meio a várias outras. 

Existem algumas confusões a respeito da forma como os livros foram escolhidos, isso devido à popularização do livro O Código da Vinci, de Dan Brown, que conta uma história fictícia sobre os acontecimentos do Concílio de Nicéia, em 325 d.C. As informações são do Ifl Science.

Como os livros realmente foram escolhidos

No romance policial de 2003, o autor aponta que o concílio aconteceu para definir quais livros entrariam ou não na Bíblia, sob a autoridade de Constantino I que queria definir a doutrina e a crença cristã. O concílio realmente aconteceu, mas não com esse propósito, a igreja passava por uma crise e se reuniu para debater sobre a Trindade de Deus, composta pelo Pai, Filho e Espírito Santo.

Na verdade, nenhuma pessoa específica ou grupo definiu isso, a seleção foi revista e alterada várias vezes ao longo da história e não apenas em algumas reuniões. Ao longo dos primeiros quatro séculos depois de Cristo, autoridades e estudiosos da igreja discutiram se os textos deveriam ou não entrar no cânon. Se não concordassem com o livro, o consideravam herege e o descartavam.

Grande parte desse processo foi concluído no final do século 4, mas os debates sobre os livros que constituem a Bíblia voltaram à tona no século 16, com Martinho Lutero e a reforma protestante, que também removeu alguns textos.

Ao todo, foram muitos livros removidos da Bíblia, muitos não sobreviveram até os dias de hoje, mas sabemos que eles existiram devido a registros de seguidores do cristianismo primitivo, como:

A maioria desses livros não foi descartada por conterem segredos, informações ocultas ou alguma coisa do tipo como proposto em O Código da Vinci, mas sim porque foram considerados com menos autoridade ou sem muita espiritualidade.

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