De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o mês de setembro apresentou a melhor média diária do ano no que diz respeito ao total de veículos vendidos em 2023, conforme divulgou a Agência Brasil. Com 9,9 mil unidades comercializadas, o número marca um período de estabilidade, segundo avaliação da entidade.
Para quem tem pressa:
Não é que se perceba um mercado tão aquecido. A exportação [por exemplo] continua sendo o maior desafio.
Márcio de Lima, presidente da Anfavea, em coletiva de imprensa.
De agosto para setembro deste ano, a produção de veículos, categoria que inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, caiu 8%, de 227 para 208,9 mil unidades. Na comparação com o acumulado do ano, no entanto (de janeiro a setembro de 2022 para janeiro a setembro de 2023), a queda foi bem menor de 0,3%.
Quanto ao emplacamento, constata-se uma queda de 4,8%, de agosto para setembro deste ano, e um crescimento de 8,5%, em relação ao acumulado de 2022, com os primeiros nove meses deste ano registrando 1.630 mil unidades emplacadas.
Tecnologias caíram ‘no gosto’ do brasileiro
O destaque, segundo análise da Anfavea, ficou para os veículos munidos de novas tecnologias, que têm ganhado mais espaço e caído, cada vez mais, no gosto dos brasileiros. Em 2020, o volume de veículos comerciais leves dos tipos híbrido e elétrico que haviam sido emplacados era de 19,7 mil. Este ano, que nem mesmo chegou ao final, o total saltou para 57,5 mil.
Quanto a ônibus e caminhões, incluindo tanto os elétricos como os movidos a combustível, 83 mil foram emplacados no mês passado, quantidade 196,4% superior à registrada em agosto. No acumulado do ano, foram 399 mil unidades.
No que diz respeito às projeções, a associação espera que, para este mês de outubro, os emplacamentos de veículos leves e pesados supere em 6% o volume, na comparação com outubro de 2022. No âmbito da exportação, a expectativa é menos otimista, já que deve registrar queda de 12,7%.
Fonte: Olhar Digital
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