O Ministério da Justiça e Segurança Pública deve lançar, ainda em outubro, o “Celular Seguro” – uma plataforma para bloquear celulares em caso de furto ou roubo. A informação foi divulgada inicialmente pela Folha de S.Paulo e, depois, confirmada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ao Olhar Digital.
Para quem tem pressa:
Como a iniciativa é fruto de uma parceria entre o Ministério da Justiça, a Anatel e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Olhar Digital também entrou em contato com a federação, que deu mais detalhes sobre como o aplicativo vai funcionar.
A Febraban está trabalhando junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para a integração dos bancos à iniciativa do governo que visa criar um aplicativo, o Celular Seguro, onde o usuário poderá cadastrar previamente seu número de celular e de uma pessoa de sua confiança, para que se tenha maior agilidade em comunicações no caso de roubo de seu celular. Mais informações serão divulgadas brevemente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em nota ao Olhar Digital
Celular Seguro: novo app para proteger celulares
O procedimento de cadastro será realizado por meio do aplicativo ou site, com autenticação via ambiente Gov.br, do governo federal. Para o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, o acréscimo de pessoas de confiança agiliza o bloqueio do aparelho, porque o usuário não vai precisar entrar em contato com bancos e operadoras para isso.
A iniciativa é fruto de uma parceria da pasta com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Anatel. Segundo Cappelli, o objetivo é evitar que os assaltantes tenham acesso a aplicativos bancários e informações pessoais, protegendo assim a integridade dos dados dos usuários.
Cappelli também revelou que estão em andamento negociações com gigantes da tecnologia, como Google e Meta, para possibilitar o bloqueio do sistema operacional Android e de redes sociais.
Na visão do secretário, essa inovação pode ter um impacto significativo na redução dos índices de roubo de celulares no país, sem a necessidade de confrontos ou violência.
Você desestimula o roubo. O ladrão não vai ter acesso nem aos apps e o aparelho vai valer R$ 10. Se o Google entrar, vai apagar o sistema operacional Android. Aí vira um pedaço de metal.
Ricardo Cappelli, secretário-executivo Ministério da Justiça e Segurança Pública
Fonte: Olhar Digital
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