Em setembro, a rede global de hospitalidade MGM Resorts divulgou que foi vítima de um ataque cibernético que afetou máquinas caça-níquéis, reservas online e check-in de hóspedes.

O incidente, claro, impactou negativamente os negócios da empresa, sendo que a ocupação das hospedagens durante setembro ficaram 5% abaixo em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o prejuízo estimado está por volta dos US$15 milhões, cerca de R$76 milhões na cotação atual.

Jonathan Arend, Principal Consultant de Cybersecurity da keeggo, explica que, no caso da MGM, os hackers “se passaram por colaboradores para obter credenciais de acesso, invadir sistemas internos e roubar dados”. Para isso usaram a técnica golpista de vhising — combinação de “voice” com “phishing” — que os fraudadores tentam adquirir informações confidenciais via telefone.

De acordo com a Pesquisa Nacional BugHunt de Segurança da Informação, mais de um quarto das organizações sofreram ataques cibernéticos no último ano, aumento de 8% em relação a 2021. O vishing foi um dos principais ataques relatados no período, com 11,1% dos registros.

Dicas para se proteger de ataques vishing

Jonathan Arend reforça que a segurança cibernética deve ser uma preocupação constante das empresas. O especialista destacou algumas dicas contra ataques vishing. Confira: