O ensino à distância ou educação à distância (EAD) ganhou força em função da pandemia de Covid-19. A modalidade, no entanto, não deixou de ser tendência com o fim da crise sanitária. Dados do Censo da Educação Superior 2022 apontam que, em 2022, 72% dos alunos que foram aprovados no ensino superior privado optaram por estudar à distância.
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Preferência pelo EAD
O que leva os estudantes a escolher o ensino à distância?
O crescimento do ensino à distância, no entanto, gera preocupação de especialistas. Eles apontam a regulação frágil do setor e a dificuldade de mensurar a qualidade dessas graduações como problemas a serem combatidos.
Os mecanismos atuais de avaliação de cursos não levam em conta, por exemplo, o tipo de plataforma on-line usada pelas instituições de ensino e o tempo dedicado a aulas “síncronas”, em que os alunos podem interagir em tempo real com os professores. A tendência é que as faculdades gravem o material didático apenas uma vez e o vendam para um número cada vez maior de interessados.
Por decisão do governo federal, 16 cursos superiores não podem ser feitos à distância. Quatro já estão suspensos (enfermagem, direito, odontologia e psicologia) e outros 12 ainda passam por debate, por meio de consulta pública.
O Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil, destaca que a modalidade à distância “tem sido mais atrativa por trazer flexibilidade em termos de local e horário [para o aluno estudar], mas principalmente por ser oferecida com mensalidades muito, muito mais baratas”.
Fonte: Olhar Digital
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