Casemiro fará, contra a Venezuela, quinta, às 21h30 (de Brasília), em Cuiabá, seu jogo 74 pela seleção brasileira. O volante participa, agora, do terceiro ciclo que visa a terceira Copa do Mundo do atleta. Casemiro analisa essas transições de ciclo, e também a nova fase sob o comando de Fernando Diniz.
O primeiro jogo de Casemiro com a seleção foi há mais de 12 anos, contra a Argentina, empate sem gols em Córdoba quando Mano Menezes chamou apenas jogadores que atuavam no Brasil. O volante ainda teve algumas chances naquele ano, mas foi só depois da Copa de 14, com Dunga, que passou a ser chamado com mais frequência.
Com a chegada de Tite, após fracasso na Copa América de 2016, Casemiro ganhou protagonismo na seleção. E é titular desde então. Com essa experiência, Casemiro comentou a evolução da seleção ao longo desses ciclos.
“Em 2018, era uma seleção que o Tite pegou querendo resgatar, não estávamos no grupo de classificação. Não tinha um leque de tantos jogadores. Na Copa seguinte, já tínhamos um leque maior, é importante falar isso. Agora, que mais gente se classifica (para a Copa), nesses jogos vai dar para observar mais. O treinador é novo, estamos tentando encaixar o mais rápido possível, não fizemos mais de dez treinamentos. Isso leva tempo. Em clubes leva meses. Na seleção estamos tentando com vídeos. Agora que temos esse maior número de seleções que se classificam dá para aumentar esse leque de jogadores”, explicou o meia.
“O mais importante é minimizar os erros, Copa é só mata. Contra a Croácia levamos um chute no gol, foi para os pênaltis e saímos. O mais importante é minimizar os erros”, completou.
Com Diniz, Casemiro vê como uma das principais mudanças o fato de o jogo passar mais pelos seus pés. “O Diniz pede para eu tocar na bola sempre, a bola passar no meu pé, comandar o jogo”, analisou.
“Cada treinador tem a sua característica, mas os princípios do futebol são os mesmos. Um treinador é mais vertical, outro gosta mais de posse de bola. Uma das coisas que eu mais gostei com o Diniz é que ele pede que a bola passe bastante no meu pé, fico feliz por isso”.
Casemiro segue como um dos pilares do time. Seu entorno, porém, tem se modificado. Ao ser questionado sobre suas preferências de companheiros no meio, o volante elogiou Bruno Guimarães, do Newcastle.
“Depois que saíram Renato e Paulinho, tive bastante companheiros, cada um com sua característica. Recentemente, o Bruno, é um jogador que vem fazendo um trabalho excepcional no Newcastle. A cada treino e a cada jogo estou mais confortável com ele. É um grande jogador, que vem demonstrando isso na competição mais difícil do mundo. Não cabe a mim determinar com quem vou jogar. Mas é claro que quando você joga mais tempo com um jogador tem uma adaptação maior”, refletiu.
A tendência é que Bruno Guimarães jogue ao lado de Casemiro contra a Venezuela. O Brasil deve ir a campo com Éderson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Vinícius Júnior, Rodrygo e Richarlison.
Fonte: Ogol




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