O acordo de US$ 68,7 bilhões da Microsoft pela aquisição da gigante dos games Activision Blizzard foi aprovado por reguladores do Reino Unido nesta sexta-feira, 13 de outubro, após meses de disputa regulatória.
O que aconteceu
“Com a venda dos direitos da Activision para a Ubisoft, garantimos que a Microsoft não possa dominar este mercado importante e em rápido desenvolvimento”, disse Sarah Cardell, CEO da CMA. “(…) esta intervenção garantirá que as pessoas obtenham preços mais competitivos, melhores serviços e mais opções”, acrescentou.
Microsoft celebrou a decisão
O presidente da Microsoft, Brad Smith, diz que a empresa saúda a decisão: “Agora ultrapassamos o obstáculo regulatório final para fechar esta aquisição, que beneficiará os jogadores e a indústria de jogos em todo o mundo”, disse o executivo em postagem no X (antigo Twitter).
Os últimos rumores dizem que a Microsoft pode selar a aquisição ainda nesta sexta. O prazo do acordo de fusão entre as empresas vai até 18 de outubro, próxima quarta-feira.
O CEO da Activision Blizzard, Bobby Kotick, também enviou um e-mail aos funcionários anunciando a notícia. “Estamos entusiasmados com nosso próximo capítulo junto com a Microsoft e com as infinitas possibilidades que ele cria para nossos jogadores”.
A decisão da CMA chega meses após o órgão inicialmente bloquear o negócio da Microsoft em abril. A empresa recorreu da decisão e abriu caminho para um novo acordo reestruturado que no fim resolveu as preocupações de concorrência das autoridades.
A aprovação encerra um longo processo de 20 meses de aprovações e batalhas regulatórias. Entre as obrigações da Microsoft com a Comissão Europeia está a permissão para que consumidores da UE transmitam por “qualquer serviço de streaming de jogos em nuvem de sua escolha” todos os jogos atuais e futuros da Activision Blizzard para PC e console.
A Microsoft também não controlará os direitos de jogos em nuvem da Activision Blizzard fora dos mercados da UE. A Ubisoft adquirirá esses direitos por um período de 15 anos, permitindo que a editora licencie títulos de volta para serem incluídos, por exemplo, no serviço Xbox Cloud Gaming.
Fonte: Olhar Digital
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