A sexta-feira 13 costuma provocar medo em algumas pessoas, o que geralmente é derivado de superstições culturais com origens históricas – em muitos casos, de caráter religioso. Tal condição é chamada de parascavedecatriafobia, categorizada pelo medo irracional e persistente a data.
Para quem tem pressa:
Nos EUA, existem até centros de tratamento especializados em tratar esse tipo de fobia. Esses espaços lidam com o diagnóstico de forma bem humorada, promovendo atividades relacionadas às superstições da data, como quebrar espelhos e passar embaixo de escadas.
Além disso, essa condição também pode ser encontrada como frigatriscaidecafobia, categorizada pelo medo persistente do número 13 – derivado de culturas que veem o número como um presságio de má sorte.
Surgimento da lenda
Em entrevista ao jornal O Globo, o bruxo, astrólogo e médium Eric Satine afirmou que esse medo tem origem na Bíblia.
Judas, o discípulo que traiu Jesus, foi o 13º participante da Última Ceia. Também na Bíblia, muitas coisas infelizes aconteceram nas sextas-feiras, incluindo a crucificação de Cristo. Desde então, a data foi associada a um ‘dia ruim’, segundo inúmeros historiadores
Eric Satine, bruxo, astrólogo e médium
Como consequências, segundo ele, as nações que compartilham de culturas ocidentais disseminaram essa crença ao longo das gerações. O médium também lembra que, para algumas culturas, o número 13 representa sorte.
“Toda a cultura pop transformou essa data em algo perigoso, a se temer e que devemos ter cuidado. No entanto, não há nada nela que indique que é preciso ter cuidado. Não há nada na astrologia, na numerologia e tampouco na bruxaria” disse Eric.
Além disso, coincidentemente (ou não), outros acontecimentos bíblicos também supostamente aconteceram em uma sexta-feira 13, como o dia da tentação entre Eva e Adão, a destruição do Templo de Salomão e o fim no mundo no Apocalipse Bíblico – que começa no capítulo 13.
Fonte: Olhar Digital
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