Sábado, Novembro 23, 2024
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Na ONU, Brasil reforça necessidade de criação de corredores humanitários e defende formação de dois Estados

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Em entrevista à imprensa após o fim da reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que terminou sem acordo sobre a situação na Faixa de Gaza, o chanceler do Brasil, Mauro Vieira, falou sobre a necessidade da criação de corredores humanitários em Gaza e voltou a defender o apoio do Brasil para a criação de dois Estados: Israel e Palestina. “O objetivo imediato é claro e urgente, prevenir mais derramamento de sangue e garantir acesso humanitário urgente para as áreas mais atingidas. Questões humanitárias são urgentes, assim como criação de corredor para retirada de civis”, disse Vieira, sob condição de presidente do Conselho e ministro das Relações Exteriores. Além de reforçar a posição brasileira sobre a necessidade de um cessar-fogo, ele também voltou a defender o apoio do país para a criação de dois Estados com fronteira acordadas, e garantiu que o país vai continuar acompanhando a situação da região e mantendo diálogo.

“Brasil tem acompanhado a situação na região e acreditamos que todos os esforços precisam ter a proteção de civis como prioridade. Nem israelenses e nem palestinos deveriam passar por uma situação de sofrimento”, declarou Vieira. Durante a declaração, ressaltou apelo o apelo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela libertação dos civis. Desde o dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel, o Oriente Médio está sob uma luta que já deixou mais de 3.200 mortos e cerca de 500 mil deslocados internos. Três vítimas são brasileiras: a carioca  Karla Stelzer Mendes, de 42 anos, o gaúcho Ranani Nidejelski Glazer, de 23 anos, e Bruna Valeanu, de 24 anos. O Brasil lançou uma Operação Voltando a Paz e já repatriou vários brasileiros que estavam no meio da guerra. Outras aeronaves estão a postos para resgatar os demais, incluindo aqueles que estão na Faixa de Gaza, região que tem sido palco dos bombardeios israelenses, e que sofre uma grave crise humanitária.

Fonte: Jovem Pan News

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