Cidadãos americanos e britânicos enfrentam custos para retornar enquanto conflito persiste
Estados Unidos e Reino Unido estão implementando uma taxa para repatriar seus civis afetados pela guerra no Oriente Médio. Os passageiros do navio Rhapsody of the Seas, da Royal Caribbean, foram solicitados a assinar um documento reconhecendo a obrigação de reembolsar o governo dos EUA, sem que um valor específico tenha sido indicado. Não efetuar o pagamento pode resultar em multas. A embarcação dos EUA partiu rumo a Chipre, de onde os cidadãos precisam organizar o próprio retorno e alojamento, sendo que o governo está organizando voos fretados para facilitar o transporte dos que enfrentam dificuldades em se deslocar de Chipre aos EUA. Dezenas de milhares de portadores de passaportes dos EUA residem em Israel, com 29 confirmados como vítimas dos ataques do Hamas.
Paralelamente, o Reino Unido também adotou uma taxa de 300 libras (aproximadamente R$ 1850) para a repatriação. Esse processo é facilitado através de voos comerciais, com prioridade para os cidadãos britânicos vulneráveis. O governo britânico entrará em contato diretamente com os elegíveis para os voos, e orienta que não se dirijam ao aeroporto sem convocação. O valor cobrado é destinado exclusivamente para cobrir os custos operacionais do voo. Enquanto isso, o Brasil oferece assistência gratuita e apoio psicológico aos seus cidadãos na região. Além disso, tem preparado a logística para repatriação, incluindo atendimento aos que estão na Faixa de Gaza, aguardando a abertura da fronteira para o retorno. Países vizinhos da América do Sul solicitaram a ajuda do governo brasileiro para repatriar seus cidadãos afetados pela guerra na região desde 7 de outubro.
Fonte: Jovem Pan News
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