A carreira de Gylfi Sigurdsson sofreu um baque após longa investigação por suspeita de pedofilia na Inglaterra. Foram dois anos afastado dos gramados até ter o caso arquivado. De volta à ativa, o veterano ganhou convocação para representar a Islândia, e marcou seu retorno em grande estilo.
A situação envolvendo Sigurdsson nunca foi transparente. Em primeiro lugar, o seu nome nunca foi mencionado pela polícia britânica, por sua prisão se tratar de medida preventiva, realizada em 2021. Mas era impossível manter segredo. Afinal, preso, o jogador teve a ausência sentida logo no Everton. A suspeita era de crime sexual contra menores, ou pedofilia, mas a motivação real para a prisão também nunca foi divulgada, em segredo de justiça, com rumores mais tarde em jornais pela Europa apontando para mensagens de cunho sexual para uma adolescente.
Foram dois anos afastado durante o processo, livre após pagamento de fiança, mas tendo de responder a medidas coercitivas e sem poder atuar profissionalmente. No fim, o caso foi arquivado em 2023 pelo entendimento de que não havia o suficiente para ir em frente.
Sigurdsson acabou por receber proposta do modesto Lyngby, da Dinamarca, para voltar a atuar, com 34 anos. Fez dois jogos apenas por lá, mas voltou a ser convocado pela seleção após três anos afastado. A reestreia foi contra Luxemburgo, no último dia 13, atuando por apenas 20 minutos no empate em 1 a 1.
Nesta segunda-feira, Sigurdsson voltou a ser titular da seleção em que é ídolo. Tratou de marcar dois gols na vitória por 4 a 0 sobre Liechtenstein. Pela festa dos torcedores locais, as suspeitas ficaram no passado, embora o caso obscuro deva o perseguir mesmo depois do fim da carreira.
Fonte: Ogol
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