O governo da China deu um passo importante na liberação do uso comercial de táxi-drones. A administração de Aviação Civil chinesa concedeu, no último dia 13 de outubro, uma certificação para o início dos testes com passageiros da tecnologia desenvolvida pela empresa EHang Holdings.

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Táxi-drone EH216-S

Certificação significa que o táxi-drone “cumpre totalmente os padrões de segurança e os requisitos de aeronavegabilidade” (Imagem: divulgação/EHang Holdings)

Certificação nos EUA ainda pode demorar

O EH216-S é semelhante a um drone e é controlado remotamente. Movido a bateria, ele pode transportar até duas pessoas.

O táxi-drone pode voar por 25 minutos a cerca de 100 quilômetros por hora. Ainda não há informações de quanto custará cada viagem.

A empresa demonstrou uma versão de seu táxi voador nos Estados Unidos em 2020. Na oportunidade, cem pessoas foram transportadas pela tecnologia em Raleigh, na Carolina do Norte.

Além da EHang, a Wisk, apoiada pela Boeing, apresentou seu táxi voador de quatro lugares no ano passado. Já a concorrente Archer garantiu um acordo com a Stellantis para produzir em massa seus veículos elétricos de decolagem e pouso vertical já em 2024.

Apesar disso, as autoridades norte-americanas ainda não autorizaram a liberação do serviço, o que faz do futuro do setor uma grande incógnita, levando, inclusive, a desistência de empresas como a Kitty Hawk.