Visita do Chanceler Alemão Olaf Scholz a Israel e Reunião com o Primeiro-Ministro Netanyahu
Nesta terça-feira, 17 de outubro, o Chanceler Alemão Olaf Scholz visitou Israel para discutir o conflito no Oriente Médio, que atinge seu 11º dia, e já resultou em 4.400 mortes, mais de um milhão de refugiados internos e 12.500 feridos, além de manter 199 reféns pelo grupo terrorista Hamas. Em uma entrevista coletiva em Tel Aviv, capital de Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fez um apelo à comunidade internacional para que se una a Israel na luta contra o Hamas. Ele comparou a situação atual à Segunda Guerra Mundial, enfatizando a necessidade de união global contra essa ameaça.
Durante a reunião, Netanyahu destacou que o ataque do Hamas faz parte de uma coalizão que inclui o Irã e o Hezbollah, com o objetivo declarado de erradicar o Estado de Israel. Ele sublinhou a intenção do Hamas de eliminar o maior número possível de judeus, ressaltando a gravidade da situação e fazendo um paralelo com o Holocausto. Scholz, em resposta, expressou sua solidariedade, reconhecendo a dor e sofrimento dos israelitas e alemães afetados por esse ataque brutal.
Scholz assegurou que seu governo está trabalhando para evitar uma escalada do conflito e enfatizou a importância de conter a situação na região. Esta visita faz parte dos esforços diplomáticos intensos que têm ocorrido no Oriente Médio desde 7 de outubro, visando encontrar alternativas para a guerra. Antes da reunião com Netanyahu, Scholz também se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que expressou seu apoio ao direito de Israel se defender após o ataque em 7 de outubro, preocupado com a possibilidade de a violência se espalhar devido à ofensiva do Hezbollah e ao aumento dos combates na fronteira com o Líbano.
Essas discussões coincidem com a intensa atividade diplomática do presidente russo, Vladimir Putin, que dialogou com líderes de vários países da região, incluindo Israel. Israel deixou claro que, até o momento, não haverá uma trégua para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza, onde um milhão de palestinos estão enfrentando os efeitos devastadores dos bombardeios israelenses em resposta à violenta ofensiva do Hamas. Os esforços diplomáticos estão sendo intensificados para evitar uma catástrofe humanitária e conter a propagação do conflito no décimo dia de guerra.
*Com agências internacionais
Fonte: Jovem Pan News




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