Conforme noticiado pelo Olhar Digital, o Sol estava bem “calmo” no sábado (14), dia em que parte da Terra viu o eclipse “Anel de Fogo”. Essa tranquilidade permaneceu nos dias seguintes ao evento, com manchas solares bem pequenas e magneticamente amenas – que produziram, no máximo, erupções de classe C (grau leve).

Entenda:

Material ejetado por filamento magnético pode provocar auroras na Terra

De acordo com  o site Earthsky.org, especializado em observações astronômicas, embora a atividade solar tenha continuado baixa, com um fluxo moderado de explosões solares, o mesmo não se pode dizer dos filamentos (também chamados de proeminências solares). Eles seguiram ativos, com uma erupção considerável irrompendo na extremidade sudeste do Sol na segunda-feira (16).

A explosão desse filamento magnético, que é conectado à mancha solar AR3467, disparou um jato de plasma C.7 para o espaço. 

Imagens da erupção do filamento magnético do Sol captada pelo Observatório de Dinâmicas Solares (SDO) da NASA sob dois comprimentos de onda diferentes. Crédito: SDO/NASA e JHelioviewer

Essa CME não está direcionada para a Terra, mas, de acordo com um modelo computacional da NASA, ela deve passar “raspando” pelo planeta na noite de quinta-feira (19), podendo causar uma pequena tempestade geomagnética da classe G1 – considerada fraca em uma escala que vai de G1 a G5.

Crédito: NASA

Além da formação de auroras nas mais altas latitudes da Terra, esse tipo de tempestade geomagnética também tem potencial suficiente para causar pequenas falhas nas redes de energia e impactar algumas ferramentas via satélite, como sistemas GPS.