Quase um bilhão de pessoas em grande parte das Américas assistiram, no último sábado (14), à passagem da Lua entre o Sol e a Terra criando um verdadeiro espetáculo celeste: o eclipse solar anular (saiba tudo neste link).
Durante todo o fim de semana, as redes sociais foram tomadas por imagens incríveis do evento (principalmente, do “Anel de Fogo”) feitas a partir dos mais diversos pontos do continente – confira algumas delas aqui.
Nem todos puderam contemplar 100% da anularidade, com a maioria dos espectadores tendo acesso apenas a uma fração do evento (que variava conforme a localidade). De São Paulo, por exemplo, quase não foi possível ver nada (por causa do tempo nublado), mas, se as condições fossem ideais, os moradores do estado teriam menos de 50% do Sol coberto pela Lua.
E foi uma visão mais ou menos parecida que os tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS) tiveram do fenômeno – conforme um registro feito pela astronauta Jasmin Moghbeli, da NASA, e compartilhado pela agência no X (antigo Twitter) do Centro Espacial Marshall.
The crew aboard the @Space_Station watched the annular solar eclipse on Oct. 14, from the best seat in the house (260 miles above Earth). As the Moon passed in front of the sun, Expedition 70 Flight Engineer Jasmin Moghbeli captured this photo.
Where did you watch from? 🌑 ☀️ pic.twitter.com/MM5MopVXYE
— NASA Marshall (@NASA_Marshall) October 17, 2023
O que é um eclipse solar
Um eclipse solar ocorre quando a Lua passa entre a Terra e o Sol lançando uma sombra sobre determinada área do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar. Existem três tipos mais conhecidos desse fenômeno: parcial, anular e total. Há ainda um quarto padrão, mais raro, que praticamente mistura todos eles: o eclipse solar híbrido (como o que aconteceu em abril deste ano).
O eclipse parcial é o tipo mais comum, que acontece quando apenas uma parte do Sol é coberta pela Lua. Nesse caso, praticamente não há alteração da luminosidade do dia. Por sua vez, o eclipse total se caracteriza quando todo o disco solar é bloqueado pela Lua, fazendo o dia escurecer por completo.
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Já durante o anular (como o que aconteceu no fim de semana), a Lua cobre o Sol, mas deixa um círculo de luz visível em seu entorno – o chamado “anel de fogo”. Isso acontece porque ela está mais distante da Terra (no apogeu ou próximo a ele), fazendo com que sua circunferência aparente seja menor que a do Sol.
A distância da Lua em relação à Terra varia porque sua órbita não é perfeitamente circular – é ligeiramente oval, traçando um caminho conhecido por elipse. À medida que ela atravessa esse caminho elíptico ao redor do planeta a cada mês, sua distância se alterna entre 356.500 km no perigeu (aproximação máxima) e 406.700 km no apogeu.
Fonte: Olhar Digital
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