O câncer de pâncreas é de difícil detecção e suas causas ainda não são plenamente conhecidas, o que torna sua taxa de mortalidade alta no Brasil. Agora, pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, desenvolveram um método que combina diagnóstico do câncer e terapia para combatê-lo usando anticorpos monoclonais. A esperança é que, no futuro, a ampliação do uso do método possa ajudar na detecção de tumores precocemente.

Combate ao câncer de pâncreas

Ilustração digital de células de câncer em corrente sanguínea
Método pode ajudar na detecção de tumores de difícil diagnóstico (Imagem: Vitanovski/iStock)

Resultado

O resultado foi positivo: os pesquisadores viram uma forte absorção dos anticorpos nos tumores. Essa etapa ainda não tratou o tumor, mas ajudou a visualizá-lo, o que é importante porque, segundo o Instituto Nacional de Câncer -INCA, os tumores desse tipo são de difícil detecção.

Depois do diagnóstico, os cientistas partiram para a terapia e administraram a proteína com os anticorpos. Eles observaram uma mudança no DNA dos camundongos que reduziu o crescimento do tumor.

Câncer de pâncreas

Segundo os pesquisadores, os resultados mostram os benefícios de se usar o método Theranostic. No futuro, eles esperam que essas técnicas possam ser aprimoradoras.

Com esse possível avanço, o cenário do câncer de pâncreas pode se tornar menos letal. Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, a doença é responsável por 5% do total de mortes causadas pelo câncer, sendo que é apenas 1% dos casos diagnosticados.

As causas também não são amplamente conhecidas. Algumas das possibilidades para a pré-disposição são condições genéticas, obesidade, diabetes tipo 2, tabagismo, baixo consumo de fibras e consumo excessivo de álcool.