O câncer de pâncreas é de difícil detecção e suas causas ainda não são plenamente conhecidas, o que torna sua taxa de mortalidade alta no Brasil. Agora, pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, desenvolveram um método que combina diagnóstico do câncer e terapia para combatê-lo usando anticorpos monoclonais. A esperança é que, no futuro, a ampliação do uso do método possa ajudar na detecção de tumores precocemente.
Combate ao câncer de pâncreas
Resultado
O resultado foi positivo: os pesquisadores viram uma forte absorção dos anticorpos nos tumores. Essa etapa ainda não tratou o tumor, mas ajudou a visualizá-lo, o que é importante porque, segundo o Instituto Nacional de Câncer -INCA, os tumores desse tipo são de difícil detecção.
Depois do diagnóstico, os cientistas partiram para a terapia e administraram a proteína com os anticorpos. Eles observaram uma mudança no DNA dos camundongos que reduziu o crescimento do tumor.
Câncer de pâncreas
Segundo os pesquisadores, os resultados mostram os benefícios de se usar o método Theranostic. No futuro, eles esperam que essas técnicas possam ser aprimoradoras.
Com esse possível avanço, o cenário do câncer de pâncreas pode se tornar menos letal. Atualmente, segundo o Ministério da Saúde, a doença é responsável por 5% do total de mortes causadas pelo câncer, sendo que é apenas 1% dos casos diagnosticados.
As causas também não são amplamente conhecidas. Algumas das possibilidades para a pré-disposição são condições genéticas, obesidade, diabetes tipo 2, tabagismo, baixo consumo de fibras e consumo excessivo de álcool.
Fonte: Olhar Digital
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