Pesquisadores estão escavando o túmulo de Meret-Neith em Abydos, no Egito, e sugerem que sua extravagância indica que ela pode ter sido a primeira faraó feminina do antigo Egito.

Utilizando o Lidar, os pesquisadores encontraram salas de armazenamento escondidas na Pirâmide de Sahure. Essas salas haviam sido especuladas por um egiptólogo há quase 200 anos, segundo o Ministério de Turismo e Antiguidades dos EUA.

O cemitério, encontrado em Minya – uma cidade às margens do rio, cerca de 160 milhas ao sul do Cairo – remonta ao Novo Império, que durou de 1550 a 1070 a.C.

Foi usado para enterrar membros da elite da sociedade egípcia, incluindo altos funcionários e sacerdotes. Vários caixões adornados com pedras e madeira foram encontrados, alguns dos quais foram depositados em túmulos esculpidos em formações rochosas.

Um dos caixões, coberto de hieróglifos e representações de divindades egípcias, pertencia à filha de um sacerdote. Vasos canópicos, que continham órgãos humanos, foram encontrados ao lado de seu sarcófago.

Imagem: Reprodução/Facebook/Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito
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Também foram descobertas inúmeras estatuetas funerárias conhecidas como estátuas Ushabti. As estatuetas eram deixadas nos túmulos “para agir como [trabalhadores] no além em substituição ao falecido”, de acordo com pesquisas da Universidade do Sul da Califórnia. Milhares de amuletos, objetos acreditados ter certos poderes mágicos, também foram descobertos no cemitério.

Descoberta de pergaminho e referência ao Livro dos Mortos

Além disso, arqueólogos descobriram um pergaminho; acredita-se fazer referência ao Livro dos Mortos egípcio. O livro era usado como guia para a vida após a morte e incluía feitiços que poderiam ser usados na jornada, de acordo com o Museu Britânico.

Os arqueólogos da Missão Arqueológica Egípcia descobriram o cemitério durante uma escavação da região, que teve início em agosto, segundo autoridades