Os desertos polares são áreas que se localizam nos pontos mais extremos do planeta Terra e são conhecidas por terem temperaturas negativas, gelo por todo lugar, e nenhuma população humana nativa. A seguir, confira mais informações sobre o que são esses locais e suas principais características.
O que são os desertos polares e onde se localizam?
Durante as aulas de Geografia na escola, nós aprendemos que a Terra gira em torno de seu próprio eixo e que este movimento é chamado de rotação. A rotação influencia diretamente no desenvolvimento das estações (inverno, verão, outono e primavera) e ainda ocasiona a divisão entre dia e noite na maior parte do planeta.
Contudo, as regiões polares, localizadas nos pontos mais extremos do globo, não recebem luz solar de forma tão concentrada como no restante do planeta, o que afeta diretamente as questões climáticas e o cenário geográfico. Outras questões, como o achatamento desses polos, refração da luz solar pela atmosfera, e até as correntes oceânicas, também contribuem para que os polos não sejam tão aquecidos pelo calor como outros locais, o que auxilia na manutenção de temperaturas negativas. A localização extrema desses polos ainda afeta a permanência e ausência do Sol nestas regiões, como no polo norte que, durante o solstício de inverno, enfrenta uma escuridão contínua com duração de seis meses.
Seguindo esse raciocínio, é fácil perceber por que tanto o polo norte quanto no polo sul são desérticos: as regiões são consideradas as mais frias e secas do planeta, recheadas por grandes e espessas crostas de gelo, e mares congelantes. Dessa forma, não há como plantar vegetação nessas áreas ou sobreviver muito tempo do lado de fora, então, a cultura humana jamais poderia se desenvolver ali de forma nativa. Os únicos humanos nessas áreas são cientistas e pesquisadores, e mesmo eles, que utilizam roupas e equipamentos especiais para residir nestes locais, sofrem com o clima intenso.
Apesar da ausência de origem humana nativa, os polos desérticos são repletos de animais, como ursos, pinguins e focas. Preservar esses ambientes não apenas é essencial para contribuir com a preservação da fauna local, mas também porque a presença do frio, do gelo, e das correntes atmosféricas e oceânicas servem como “reguladores térmicos” que afetam e estabilizam o restante do planeta.
Fonte: Olhar Digital
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