Um novo estudo do Centro Schaeffer de Política e Economia de Saúde da USC e da Universidade de Stanford apontou que o prazo de cinco dias de isolamento social é mais que suficiente para evitar a transmissão da Covid-19, mesmo em crianças.
Essa recomendação também vale para as variantes do vírus – como a Ômicron, que costuma apresentar tempo médio de três dias após o teste positivo, destaca o Medical Xpress.
“Estamos basicamente dizendo que cinco dias são mais que suficientes; os líderes da saúde pública e da educação podem considerar durações mais curtas”, afirma Neeraj Sood, coautor do estudo e pesquisador sênior do USC Schaeffer Center.
O estudo
“Queremos proteger as outras crianças da escola que podem potencialmente ser infectadas, mas, ao mesmo tempo, não queremos perturbar a educação da criança que está infectada, dada a quantidade de perturbações que já aconteceram”, disse Sood, que também é professor da Escola de Políticas Públicas Sol Price da USC. “A duração da infecciosidade é um parâmetro importante para descobrir qual deveria ser a duração ideal do autoisolamento.”
Enquanto a nova pesquisa relata que a variante Ômicron apresenta tempo médio de três dias de infecção em crianças, outros estudos – como o publicado no New England Journal of Medicine – apontam que essa variante permanece ativa em período médio de cinco dias em adultos.
“O vírus continuará em mutação”, complementou Sood. “Precisamos continuar a fazer estudos como este porque a próxima variante pode ter duração de infecciosidade maior ou menor.”
Fonte: Olhar Digital
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