Pescadores de São Gonçalo, cidade da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, encontraram, na Baía de Guanabara, uma garrafa plástica produzida há 25 anos. A garrafa de dois litros da Coca-Cola era de um lote comemorativo da Copa do Mundo de 1998.
Para quem tem pressa:
Eles a pegaram na areia de uma das praias da Ilha do Pontal, segundo a TV Globo. No rótulo, apesar do desgaste acumulado em mais de duas décadas, ainda dava para ver as caricaturas dos jogadores brasileiros que perderiam a final para a França.
Garrafa ‘relíquia’
Colônias de pescadores realizam trabalhos de limpeza no Canal de Magé e nos rios Suruí e Estrela, na Baixada Fluminense, e nos rios Imbuaçu, Pomba e Marimbado, em São Gonçalo.
Mais de 150 toneladas desse lixo já foram retiradas pela Federação de Pescadores do Rio de Janeiro desde fevereiro. A entidade mantém o programa Águas da Guanabara, que visa a quantificar e a qualificar os resíduos sólidos, além de medir os impactos sobre a fauna e flora da Baía.
Uma garrafa como a achada pelos pescadores gonçalenses demora 450 anos para se decompor no ambiente, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Já as tampinhas levam “apenas” 150 anos.
O estado do Rio de Janeiro joga fora mais de R$ 2 bilhões em resíduos que poderiam ser reciclados, de acordo com uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
Essa estimativa faz parte do Mapeamento de Recicláveis Pós-Consumo no Estado do Rio de Janeiro 2023, elaborado pela Firjan e que está em sua segunda edição com recorte estadual.
Fonte: Olhar Digital
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