A diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença aqui no Brasil. E, dependendo da gravidade da condição, pode ser controlada com atividade física e uma alimentação balanceada. No entanto, um estudo da Universidade de Bristol descobriu que são justamente as pessoas com esse quadro que são menos propensas a praticarem exercícios e que as e-bikes podem ser importantes aliadas nessa mudança de hábitos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 90% das pessoas com a doença têm o tipo 2. Nestes casos, o organismo não consegue produzir insulina adequadamente ou de forma suficiente.
A pesquisa
E-bikes e diabetes
A descoberta se deve a questões que vão além do impacto da atividade física. Apesar de o ciclismo elétrico e o convencional terem resultados semelhantes no que diz respeito a ajudar no controle da diabetes, a adesão tem a ver com o hábito de praticar os diferentes tipos de atividade.
Isso porque os participantes da pesquisa enxergaram andar com bicicletas elétricas como uma forma de recreação, além de ser mais fácil e agradável. Além disso, a pedalada nas e-bikes causa menos impacto no corpo, se tornando uma experiência mais acessível para pessoas com diferentes níveis de condicionamento físico.
Para melhorar, ciclistas de bicicletas elétricas tendem a pedalar por mais tempo que aqueles que usam bicicletas normais, uma vez que o aspecto elétrico causa menos desgaste e possibilita distâncias mais longas.
Ou seja, apesar de as duas formas trazerem benefícios ao corpo e no controle da diabetes tipo 2, o hábito de pedalar se tornou mais prazeroso e comum com as e-bikes, ao invés da convencional. Essa é uma boa notícia para quem quer variar hábitos de prática esportiva. Contudo, vale ressaltar, as e-bikes ainda são caras no Brasil. Em outros lugares, como EUA e Europa, esses veículos já são mais acessíveis.
Fonte: Olhar Digital
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