Ao que tudo indica, a Tesla acaba de ganhar motivos para comemorar o ano de 2023: de acordo com análise da Barron’s, irmã do The Wall Street Journal, a montadora de Elon Musk teve um declínio significativo em suas solicitações de recalls. Segundo os dados, a fabricante fez a solicitação de devolução de apenas 439 mil veículos este ano, uma queda e tanto quando comparada aos 3,8 milhões de 2022.
O que você precisa saber:
Em porcentagem, os números significam que, no ano passado, a Tesla foi responsável por 20% de todos os recalls de automóveis nos EUA, enquanto agora ela representa apenas 2,7%.
Vale mencionar que a maioria dos recalls de Tesla são normalmente corrigidos por meio de atualizações de software over-the-air (OTA). A empresa se diferencia de muitos rivais justamente por oferecer o tipo de capacidade avançada de atualização em todos os seus veículos.
Atualização OTA é ou não recall?
As atualizações OTA são econômicas e eficientes para a empresa, além de menos incômodas para o cliente. Recentemente, por exemplo, a empresa anunciou o recall de 55 mil veículos Model X após eles apresentarem problemas no freio e na luz de advertência. As falhas foram corrigidas através do OTA.
Devido à praticidade da revisão, Musk já declarou que a Administração Nacional de Segurança Rodoviária e Tráfego (NHSTA), regulador automotivo dos EUA, deveria parar de chamar as atualizações OTA de recalls — se o órgão seguisse isso, a Tesla teria um declínio ainda maior nos números.
Para a NHSTA, no entanto, os fabricantes são obrigados a iniciar recalls para qualquer reparo, incluindo atualizações de software. De acordo com a descrição do órgão de segurança automotiva, uma atualização de software ainda se enquadra na definição de “recall”.
Sendo a Tesla pioneira no uso do OTA, além da maior fabricante mundial de veículos elétricos, a montadora também carrega o peso de ter o maior número de recalls retificados por meio de atualizações OTA.
Fonte: Olhar Digital
Comentários