Há pouco mais de dez dias, o Sol vem atravessando uma fase de calmaria, após um longo período de erupções contínuas de moderadas a fortes. Embora a tranquilidade ainda permaneça, com poucas explosões registradas (e todas de grau leve), é possível que um forte fluxo de plasma solar atinja a Terra no fim de semana, disparado de um buraco aberto no astro.

De acordo com a plataforma de meteorologia e climatologia espacial Spaceweather.com, o choque desse material com a magnetosfera terrestre pode desencadear exibições intensas de auroras em países de alta latitude às vésperas do Halloween (Dia das Bruxas), celebrado na terça-feira (31).

Vamos entender:

Dois buracos coronais formados na região nordeste do Sol se expandiram a ponto de se tornaram apenas um. Este vão gigante no astro acabou se voltando em direção à Terra. Crédito: SDO/AIA

Existem 5 níveis de explosão no Sol

As erupções solares são classificadas em um sistema de letras pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) – A, B, C, M e X – com base na intensidade dos raios-X que elas liberam, com cada nível tendo 10 vezes a intensidade do último.

“A classe X denota as chamas mais intensas, enquanto o número fornece mais informações sobre sua força”, explica a NOAA. “Um X2 é duas vezes mais intenso que um X1, um X3 é três vezes mais intenso, e, assim, sucessivamente. Explosões classificadas como X10, as mais fortes, são incomumente intensas”.

Nas últimas 24 horas, segundo a Organização EarthSky, uma plataforma norte-americana de informações sobre o céu, o Sol produziu apenas duas explosões: uma de classe C e uma de classe B.