Conforme noticiado pelo Olhar Digital, uma nova leva de três taikonautas (designação para astronautas da China) será enviada à estação espacial Tiangong, para uma temporada de 180 dias.
Segundo um comunicado divulgado pela Agência Espacial Tripulada da China (CMSA) nesta quarta-feira (25), a missão Shenzhou-17, sexto voo tripulado para a estação espacial chinesa, será composta exclusivamente por homens, que formam a equipe mais jovem já lançada ao laboratório orbital do país.
Membros da missão Shenzhou-17:
A média de idade desta tripulação é quatro anos menor do que a dos membros da missão Shenzhou-16 quando foram lançados.
Tudo o que penso é em como completar a missão com sucesso, porque estou sempre pronto para ir ao espaço pela minha pátria.
Tang Hongbo, comandante da missão Shenzhou-17 e primeiro taikonauta a voltar à estação Tiangong
O trio vai viajar em uma cápsula já acoplada no topo de um foguete Long March 2F, que decola no início da madrugada desta quinta-feira (25), à 0h14 (pelo horário de Brasília) – com o Sol da manhã já raiando no Centro de Lançamento de Satélites Jiuquan, no deserto de Gobi, noroeste da China.
Estima-se que a espaçonave ancore à porta dianteira do módulo central Tianhe cerca de sete horas depois. Quando as escotilhas se abrirem, o time será recebido pelos taikonautas Jing Haipeng, Zhu Yangzhu e Gui Haichao, integrantes da missão Shenzhou-16, que retornam à Terra na próxima terça-feira (31), após cinco meses de trabalho.
China pretende levar astronautas à Lua até 2030
Com 20% da massa total da Estação Espacial Internacional (ISS), Tiangong tem uma vida útil estimada em 10 anos, que poderá ser estendida por mais cinco anos com upgrades futuros, segundo a Administração Espacial Nacional da China (CNSA).
Ainda de acordo com a agência, o país planeja manter seu laboratório orbital constantemente ocupado durante esse período, não apenas por taikonautas, como também para astronautas de outras nacionalidades e até mesmo visitas turísticas.
Vale destacar que a China, segunda maior economia do mundo, tem investido pesado para superar a Rússia e os EUA na corrida espacial, tendo como um dos principais objetivos enviar humanos à Lua até 2030.
Fonte: Olhar Digital
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