O Olhar Digital News já trouxe várias vezes temas voltados para os cuidados com a inteligência artificial. Na edição desta quarta-feira (25), falamos sobre um caso que aconteceu no Distrito Federal e chamou muita atenção.
Criminosos usaram a foto de perfil de uma empresária para criar um vídeo, usando inteligência artificial, para promover um esquema de pirâmide com Pix. Agora, a Polícia Civil investiga o caso.
No vídeo falso, a empresária Gizele Mendes, de 40 anos, falava que tinha ganho dinheiro por meio do esquema fraudulento. Três seguidores dela foram enganados pelo vídeo falso e fizeram transferências de valores de até mil reais. E o conteúdo não era narrado — as imagens realmente exibiam a boca da mulher se mexendo e reproduziam sua voz, enquanto “ela” dizia o que os golpistas queriam.
Para falar sobre o assunto, recebemos Marcos Oliveira, especialista em cibersegurança. Ele explicou como os criminosos usam essa tecnologia e quem tem acesso a ela.
Os criminosos podem utilizar a tecnologia deep fake de várias maneiras, muitas das quais podem ser prejudiciais e ilegais. No entanto, é importante notar que usar o deep fake para fins criminosos é uma violação de lei em muitos países, e alguns desses países, já possuem lei aprovada que proíbe o uso disso. Isso também se tornou muito acessível devido o desenvolvimento de ferramentas e de softwares disponíveis gratuitamente pela internet. Contudo, para criar um deepfake altamente convincente como esse que você mencionou no vídeo, ainda requer conhecimentos técnicos., hardwares adequados e um bom investimento.
Marcos Oliveira
Confira a entrevista completa!
Fonte: Olhar Digital
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